segunda-feira, 10 de dezembro de 2012

Dicas para cozinhar alimentos no vapor

A vantagem de cozinhar os alimentos no vapor é enorme, pois você conserva seus nutrientes, sobretudo as vitaminas e os minerais, como também diminui o valor calórico do prato. É bastante simples e pode ser facilmente adotado no cotidiano.
Nós temos um prato com cogumelos cozidos à vapor, é o Mix de Cogumelos no Vapor Vegano, que possui shiitake, shimeji, champignon e óleo de coco em sua composição.
Bom, vamos às dicas de como se cozinhar à vapor!
Para facilitar, existem panelas especiais, onde é só seguir as instruções de cada produto que dá certo! São bastante fáceis de usar, de limpar, e de preço acessível.
Porém quem não tem uma destas não precisa se preocupar, pois é muito simples improvisar com os próprios utensílios de cozinha. Você irá precisar de um utensílio com furos e uma panela com tampa. Pode-se usar peneiras de alumínio ou inox, escorredor de macarrão ou cestos, com orifícios que permitam a passagem do vapor a ser gerado. Para que o cozimento seja mais rápido, é importante que este recipiente se ajuste perfeitamente na panela com a água.
Os melhores alimentos a serem cozidos no vapor são: couve-flor, brócolis, nabo, abobrinha, vagem, couve-de-bruxelas, salsão, alho-poró, aspargo, cenoura, pimentão, cebola e batata (de preferência, cozinhe com a casca). Até mesmo frutas como a pêra, e carnes como peitos de frango, filetes de peixe, camarão e marisco, podem ser cozidos com a mesma técnica.
Não se indica o cozimento de alimentos com grande quantidade de água, como o tomate, pois esta se perde com o cozimento, resultando em uma preparação sem sabor.

Primeiramente corte os alimentos em tamanhos semelhantes, para que o cozimento seja uniforme. Evite pedaços muito grandes, pois quanto maior, mais devagar será o processo. Para que os alimentos sejam cozidos da melhor maneira possível, primeiramente os tempere e os arrume no recipiente furado.
Eles devem ser colocados de maneira em que seja possível a circulação do vapor.
A panela que ficará embaixo deverá conter de 3 a 5 cm de água, isso não vale para as panelas próprias para cozimento a vapor, pois cada uma tem seu sistema. Fique atento pois a água não pode entrar em contato com os alimentos, nem quanto estiver fervendo.
Arrume o recipiente de maneira que fique bem encaixado com a panela e feche a panela para evitar a perda de vapor; caso não conseguir fechar com a tampa, use papel alumínio para vedar bem.
Mantenha uma chaleira com água fervente para repor água, caso faltar.
A média de tempo para o cozimento dos alimentos é de 15 a 20 minutos.
Dicas:

Para a panela não manchar, pingue algumas gotas de vinagre.
Caso quiser dar mais sabor aos alimentos, tempere a água com ervas, alho, louro, especiarias, até mesmo gengibre. Esta água pode até ser reaproveitada depois em sopas, caldos e molhos.
Coloque o recipiente com os alimentos quando a água já começou a ferver e reduza o fogo enquanto cozinha.
Evite abrir a panela durante o cozimento.
Caso for cozinhar mais de um tipo de alimento, selecione os com textura semelhante para cozinharem ao mesmo tempo.

terça-feira, 4 de dezembro de 2012

O glúten e a alimentação dos bebês

Uma dúvida muito frequente de pais de primeira viagem é sobre como deve ser a alimentação de seus filhos. Sobretudo quando parar de amamentar, o que dar, e quando introduzir determinados tipos de alimentos na dieta da criança. 
A respeito da amamentação, é recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS), que seja exclusiva até os 6 meses de idade. O aleitamento até esta idade é responsável por vários benefícios, inclusive a ajudar a criança a evitar futuras alergias. 
Alguns alimentos, como doces, e alguns que são responsáveis por alergias, como o amendoim e frutos do mar, devem ser evitados, principalmente até os 3 anos de idade. O glúten é um alergeno que frequentemente tratamos aqui em nosso blog.
Muitas pesquisas sobre o glúten e seus efeitos no organismo foram e são feitas, e uma delas apontou que o glúten pode ser também responsável pela presença de sintomas gastrointestinais, mesmo na ausência da doença celíaca. 
Em março de 2010, um estudo publicado por pesquisadores holandeses no American Journal of Gastroenterology, apontou que a introdução do glúten na dieta de bebês com menos de 6 meses de idade pode aumentar significantemente o risco desta ter prisão de ventre. O objetivo deste estudo era determinar se o glúten poderia de alguma maneira estar relacionado à constipação em bebês e crianças, que é uma das causas frequentes de visitas aos pediatras.
Foram analisados os dados de mais de 4600 crianças. Seus pais responderam um questionário sobre a saúde, amamentação, introdução de alimentos sólidos, medicamentos, presença de alergia ao leite de vaca, entre outras. Tais informações eram coletadas quando os bebês tinham 6 meses e depois 24 meses. A presença de constipação foi analisada de acordo com a frequência de evacuação de menos de 3 vezes por semana; e também pela presença de fezes endurecidas durante duas semanas ou mais.
Aos dois anos de idade, aproximadamente 1 em cada 8 crianças, já tinham apresentado sintomas característicos de constipação. Os pesquisadores, após analisarem características familiares e das dietas das crianças, verificaram que a introdução do glúten na dieta precocemente foi o fator desencadeador da constipação em diversos casos. Dentre as crianças que consumiram glúten antes dos 6 meses de idade a probabilidade de terem tido longos períodos de constipação intestinal foi significativamente maior do que dentre aquelas que não consumiram glúten até esta idade. Os resultados também não se alteraram quando os pesquisadores controlaram, na análise, os efeitos de fatores como o sexo da criança, peso no nascimento, tempo de gestação, nível de instrução da mãe, tabagismo pela mãe e origem étnica da criança.
Os próprios pesquisadores ressaltam que a pesquisa não é 100% certa, já que dependem das respostas dos questionários pelo pais, como também do estilo de vida das famílias das crianças.
É de grande importância que os recém nascidos e crianças tenham uma alimentação adequada e com todos os nutrientes necessários para o bom funcionamento do organismo, para terem um crescimento saudável. É fundamental se consultar com pediatra ou nutricionista para a formulação de uma boa dieta para a criança. 

Fontes:
http://brasil.babycenter.com/a1500254/quando-introduzir-alimentos-s%C3%B3lidos
http://brasil.babycenter.com/a3400254/comida-para-crian%C3%A7as-de-1-a-3-anos-o-que-voc%C3%AA-precisa-saber
http://www.vidasemglutenealergias.com/consumo-precoce-de-gluten-por-bebes-pode-aumentar-a-probabilidade-de-problemas-de-constipacao/977/

sexta-feira, 30 de novembro de 2012

Matéria sobre a dieta do glúten na Isto É

A dieta sem glúten foi capa da revista Isto É, de outubro deste mesmo ano. Neste post vamos dar uma breve resumida, mas também postaremos no final o link da matéria completa, que vem com dicas, imagens e até receita.
O glúten é uma proteína sem valor nutricional e sem calorias, que está presente no trigo, na cevada, no centeio e no malte. É ele que proporciona o aspecto viscoso e confere elasticidade a bolos, pães e massas. Na indústria de alimentos, é adicionado a embutidos e até aos chocolates, justamente por conta dessa propriedade
Dieta do glúten, a qual restringe o consumo de alimentos que contêm esta proteína, vem conquistando cada vez mais adeptos, pois promete um emagrecimento rápido e saudável. Pode-se tanto diminuir a ingestão da proteína, como também bani-la de vez. No Brasil, Juliana Paes, Luciana Gimenez, Camila Morgado e Alice Braga são adeptas da dieta. E lá fora, celebridades como Halle Berry, Rachel Weisz e Miley Cyrus.
Há muitos relatos de pessoas que perderam cerca de 5kg na primeira semana, e até 15, 20 e 30 kg nos meses seguintes. Luciana Gimenez perdeu 32 kg com a dieta somada com uma rotina intensa de exercícios. A atriz Juliana Paes cortou o glúten após o nascimento de seu filho, o que ajudou a voltar à sua forma, como também mantê-la. Juliana ressalta que notou que seu metabolismo estava mais acelerado, como também se sentia menos inchada e com menos desconforto abdominal.
O principal desafio de quem é adepto à dieta é substituir o glúten. Porém o mercado está cada vez melhor, com mais produtos disponíveis, como também com melhor descrição dos componentes na embalagem. Não só empresas estão se preocupando com este nicho de mercado, como também restaurantes. Nos EUA, o mercado é cada vez mais crescente e atualmente gira em torno dos US$ 2 bilhões anuais.
Um dos motivos de se perder peso com a dieta é que alimentos calóricos como, pães, bolos e massas, que contém glúten, são cortados. Mas é importante ressaltar que esta proteína está associada a reações de intolerância, mais leves como alergias, ou mais fortes como é o caso da doença celíaca. Estima-se que um a cada 214 brasileiros possuem a doença, o que é o caso da atriz Isis Valverde.
Cortar o glúten da dieta auxilia na redução do inchaço abdominal, melhor funcionamento do intestino, como também na diminuição na compulsão alimentar. Outros benefícios do corte do glúten é a melhora da saúde. Há indícios de que a ausência desta proteína favorece a queima calórica e aumenta a sensação de saciedade.
Segundo estudos, esta proteína pode estar relacionada com algumas doenças, como a artrite reumatoide, depressão, dores de cabeça e déficit de atenção. As pesquisas dão como hipótese mais provável para a relação entre a proteína e as doenças o processo inflamatório desencadeado pelo composto.
Há médicos que não recomendam à dieta para quem não tem a doença celíaca ou alergia. Dizem que é uma dieta muito radical, e que há outras formas de se perder peso. Como muitos pratos vão glúten na composição, as pessoas podem ter dificuldade de encontrar substitutos e terem uma alimentação desequilibrada. Porém, com o mercado cada vez mais crescente, isso não é tanto uma preocupação.

Fonte:
Revista Isto É - N° Edição: 2241- Outubro/2012 http://www.istoe.com.br/reportagens/247205_MAIS+MAGROS+SEM+GLUTEN
Foto: 
http://nutrireviver.com/2012/10/29/isto-e-a-dieta-do-gluten/

domingo, 25 de novembro de 2012

As farinhas sem glúten

A primeira coisa que vem a cabeça quando falamos de alimento com glúten, logo se vem em mente a farinha. A farinha mais conhecida é a farinha de trigo, porém existem muitas outras tão boas quanto, e usadas sobretudo pelos celíacos, devido ao fato de não conterem glúten. Este post é resumido do blog Cozinha sem glúten e sem leite, onde você pode encontrar este post completo. Vamos às farinhas:

-Amido de Milho: tem consistência gelatinosa e delicada, possui sabor neutro, podendo ser usado em molhos, cremes e mingaus. Ao ser levado ao fogo, deve ser mexido continuamente para não empelotar. É mais conhecido por Maisena. É um produto facilmente encontrado em supermercados e mercearias.

-Farinha de Amaranto:
é muito nutritiva, pois é rica em proteínas e aminoácidos lisina e methionina; possui três vezes mais fibras e ferro que a aveia; é fonte de cálcio, potássio, fósforo, magnésio e vitaminas (A, K, B6 e C e E). Possui coloração escura. É bastante usada em bolos de chocolate, cookies e pães escuros. Podemos também encontrar facilmente em supermercados, mercearias e em lojas especializadas.

 -Farinha de Quinoa:
 é fonte das vitaminas A, B6 e B1 e, em menores quantidades, as vitaminas E e C. É um alimento rico em proteína, como também em ferro, fósforo e cálcio. Não tem nenhuma contra-indicação. É usada sobretudo em bolos, cookies, pães e biscoitos. Seu sabor é bastante acentuado, sendo usado no máximo ¼ de xícara nas receitas.
É mais facilmente encontrada em lojas especializadas.

-Farinha de Amêndoas:
 é obtida através da moagem de amêndoas (ou ainda de amendoins, nozes, pistaches, castanhas de cajú e do Pará). É um alimento rico em proteínas, vitaminas, lipídios, carboidratos e sais minerais. Apesar do alto valor calórico, pois tem gordura insaturada, seus óleos são bons para o organismo, pois servem de veículo de transporte para a vitamina E, que é lipo solúvel (solúvel em gordura).Estas farinhas podem ser utilizadas no preparo de doces, bolos e pães, agregam sabor e maciez ao preparo. Pode substituir o leite em pó nas receitas de pães. É uma farinha cara, podendo ser substituída pela farinha de castanha de cajú, de coloração mais escura, bem mais barata em nosso país. Pode ser encontrada com mais facilidade em lojas especializadas.

-Farinha de Arroz Branco:
 é bastante indicada sobretudo para bebês e idosos devido à sua fácil digestão. Pode substituir a farinha de trigo em quantidades iguais. Aqui no Brasil pode ser comprada a granel, ou em embalagens de 200g e 1kg em lojas de produtos naturais. O creme de arroz possui textura mais fina. O produto pode ser mais facilmente encontrado em bons supermercados ou em lojas especializadas.

-Farinha de Arroz Integral:
 é mais pesada que a farinha de arroz branco, é rica em sais minerais, carboidratos, proteínas e fibras. É obtida da moagem dos grãos de arroz integrais e por isso é possível notar a sua textura, um pouco granulada. Encontrada em lojas de produtos naturais, inclusive de origem orgânica.

-Farinha de Arroz Moti: farinha obtida a partir de grãos de arroz glutinoso, que é um tipo de arroz de grão curto, oriundo da Ásia, que se torna particularmente pegajoso após a cozedura. A farinha de arroz moti pode ser encontrada em lojas de produtos japoneses ou especializadas.

 -Farinha de Banana Verde: é feita a partir da fruta verde, e possui alto valor nutricional. É um alimento prébiótico, gerando benefícios pra saúde, aumentando a absorção de nutrientes, combatendo a disbiose, aumentando a motilidade e protegendo a mucosa intestinal, o que ajuda com as alergias. Tem pouco açúcar e grande quantidade de amido resistente, substância que dificulta a absorção de gorduras e da glicose. É escura, tem sabor forte e dá bastante liga. Em receitas deve ser usada no máximo na quantia de 1/4 de xícara. É facilmente encontrada em lojas especializadas.

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Farinha de Grão de Bico: é ótima fonte de proteínas e do aminoácido triptofano (usado pelo organismo para a produção de um neurotransmissor chamado serotonina, responsável pela sensação de bem-estar). Contém também amido, vitaminas do complexo B, fibras solúveis, ferro, cálcio, magnésio, potássio e zinco. Na forma de farinha não perde nenhuma de suas qualidades. É encontrado em lojas especializadas.

-Farinha de Milho Amarelo (Fubá): 
é obtida através do processo de torração do grão de milho, previamente macerado, socado e peneirado, e se apresenta sob forma de flocos. É encontrada em várias granulometrias. O mais utilizado em nossas receitas é o fubá, farinha de milho bem fininha, produto bastante conhecido e facilmente encontrado em supermercados.

-Farinha de Milho Branco (ou Farinha de Acaçá):
é uma farinha nobre, de sabor suave, e com baixo teor de gordura. Utilizada em entradas, pratos principais e sobremesas, pode substituir até 1/3 da farinha de trigo utilizada no preparo de cremes, bolos e tortas, tornando essas receitas mais saborosas e nutritivas. Pode ser facilmente encontrada em lojas especializadas.

-Farinha de Trigo Sarraceno:
também conhecida como farinha de trigo, trigo mouro ou cashe moído. Embora o nome possa confundir, não tem relação nenhuma com o trigo. Tem um sabor intenso e é escura, e por isso é usado em dosagem bem pequena. É rica em proteínas, fibras, e ferro; e contém vitaminas do complexo B e minerais como magnésio e fósforo. Pode ser encontrado com mais facilidade em lojas especializadas.

-Polvilho Doce (ou Fécula de Mandioca):
é usado na culinária de forma semelhante ao amido de milho. Possui um custo menor do que os outros amidos. É encontrado em qualquer supermercado ou mercearia.

-Polvilho Azedo: 
derivado da fécula de mandioca; é um amido modificado por oxidação, com a propriedade de expansão que outros amidos nativos não têm. A expansão sem uso de agentes levedantes (fermento químico ou biológico) permite seu uso na fabricação de biscoitos de polvilho e pães de queijo. É encontrado em qualquer supermercado ou mercearia. 

-Farinha de Tapioca:
é um produto granulado, obtido através da transformação parcial da fécula de mandioca em goma, possui grãos esféricos e regulares. É usada especialmente para pudins e cremes. E pode ser encotrada em supermercados e lojas especializadas.

-Fécula de Batata:
ótima para panificação, especialmente quando combinada com ovos. Possui textura fina e leve sabor de batata, que fica camuflado quando usado em receitas. Pode ser encontrada em bons supermercados.

-Farinha de Linhaça Dourada:
é rica em Ômegas 3 e 6, auxiliando a aumentar a defesa imunológica, prevenir problemas cardíacos e doenças, combater os radicais livres. É rica também em fibras solúveis, ótimas para o intestino; em caroteno, que combate problemas de pele; em Ferro e Zinco que fortalecem o sistema imunológico; e em vitaminas E e C, que combatem o envelhecimento precoce. Pode ser encontrada em supermercados e lojas especializadas.

-Farinha de Coco: é obtida da amêndoa de cocos saudáveis e maduros. É um alimento funcional, integral e com alta concentração de fibras, sendo assim ótimo para regular o intestino. É boa também para ajudar a combater a diabetes e doenças cardíacas. Contribui para perda de peso e possibilita bem estar geral ao organismo.
É facilmente encontrada nos EUA, tendo apenas uma loja aqui no Brasil: clicar neste link.

Fonte:

http://dietasgsc.blogspot.com.br/p/as-farinhas-sem-gluten.html

segunda-feira, 12 de novembro de 2012

Indicações de livros

Vivendo Sem Glúten Para Leigos, Danna Korn       A deliciosa cozinha sem glúten, Regina Racco        

 

206 Receitas Sem Glúten, Helga Litz da Rocha               A Cozinha Sem Glúten de Rejane Reis

 




Cozinhando Sem Glúten, Gilda Moreira                            Delícias Sem Glúten, Miriam Pereira


Vida Sem Glúten (Sobre) Vivendo em Comunidade,                           Sem Glúten, Lorete Kotze
Raquel Benati / Flávia Anastácio de Paula

Fontes:
http://www.riosemgluten.com/publicacoes.htm
http://100-gluten.blogspot.com.br/p/livros-e-revistas.html

quinta-feira, 8 de novembro de 2012

Os restaurantes com opções celíacas

Para alguns é por vaidade, para exibir uma melhor forma física, para outros é por necessidade, devido à doença celíaca. Os consumidores de produtos sem glúten somam uma boa porcentagem, e a quantidade de opções para eles aumentam cada vez mais, tanto no Brasil, quanto no mundo. Além de empresas, restaurantes estão vendo a necessidade de oferecer opções de alimentos sem glúten. Não só nas capitais mundiais, como também em inúmeras cidades, surgem diariamente restaurantes de diversos tipos com opções sem glúten no cardápio. 
Um dos principais problemas enfrentados pelos celíacos, que não podem consumir glúten de forma alguma, é sair de sua zona de conforto. Isto é, viajar, sair com os amigos para jantar fora; o que era pra ser algo prazeroso se torna um problema. Por isso muitos celíacos dizem ter suas vidas sociais afetadas. Não é todo prato que leva produtos com glúten em sua composição. Porém a probabilidade de ele ter sido contaminado durante o preparo em restaurantes que servem diversos tipos de comida é muito grande, devido à falta de informação.
Até recentemente eram poucos os restaurantes que ofereciam opções apropriadas para os celíacos, ou os donos de restaurantes não tinham conhecimento da existência da doença e da necessidade deste público, ou se conheciam, achavam que o esforço extra em proporcionar opções sem glúten, e principalmente seguras, não valia a pena. Felizmente, este pensamento está mudando! Empresários estão vendo aí uma oportunidade de negócio. Tanto que aqui no Brasil j
á são mais de 70 o número de restaurantes que oferecem opções de alimentação sem glúten ou cardápios especiais.
Em Nova Iorque as opções são grandes, pratos requintados, pizzas, sobremesas sem glúten podem ser encontrados com bastante facilidade. Assim como tapas espanholas em Madrid e Barcelona. E a maioria dos restaurantes de cidades como Finlândia, Austrália e Nova Zelândia possuem informação suficiente sobre a alimentação sem glúten, podendo fornecer opções para seus clientes.
No Brasil, p
rincipalmente em São Paulo, maior cidade brasileira, podemos encontrar diversas opções de restaurantes e estabelecimentos que oferecem opções para dietas restritas, seja ela celíaca, vegetariana ou vegana, kosher, etc. Comparando projeções da ONU e com porcentagens de casos de celíacos em São Paulo (pelo menos 1 em cada 200 paulistas é celíaco), acredita-se que em 2010, São Paulo teria cerca de 100 mil portadores da doença celíaca. Ou seja, o mercado é bastante grande e investir neste ramo é uma boa opção. E a vantagem é que os celíacos costumam ser cliente bastante fiéis, se tornam clientes de carteirinha e ainda levam seus amigos e familiares.
No link abaixo, você pode encontrar restaurantes com opções de comida sem glúten no cardápio, no mundo inteiro, e inclusive no Brasil! É só colocar seu país, estado e cidade, que se existirem opções, elas aparecem! As matérias originais que usamos como referência deste post estão muito boas, demos uma resumida para mostrar à vocês, esperamos que gostem!

http://www.specialgourmets.com/index/show-results-list/requester/list


Fontes:

terça-feira, 6 de novembro de 2012

O queijo Brie

O queijo Brie é um tipo de queijo originário da região com o mesmo nome, Brie, na França. Porém, mesmo tendo sua origem francesa é produzido em outros lugares do mundo, inclusive aqui no Brasil. É um queijo bastante famoso, encontrado em formatos triangulares, mas produzidos em formatos de cilindros chatos. É composto por uma pasta macia, com textura quebradiça, envolta por uma crosta branca e macia também, comestível, formada pelo fungo Penicillium Candida.
Este queijo é produzido a partir do leite de vaca e tem o sabor bastante delicado, que varia juntamente com sua textura, de acordo com a sua maturação. Diz-se que o ponto ideal do queijo Brie é entre os 25 e os 40 dias após a fabricação; é neste período em que sua massa fica mais macia e sabor mais suave. Existe quem prefira o queijo mais forte, neste caso é recomendado que se espere 60 dias após a fabricação, onde a maturação já é mais avançada, sua textura fica mais cremosa, e a camada branca de mofo fica mais rala, e sua casca adquire tons avermelhados e odor amociacal intenso. Porém é necessário ficar de olho no prazo de validade, e manter o queijo refrigerado.
O queijo Camembert é derivado do Brie, e existe muita confusão entre os dois. Geralmente, o Camembert é encontrado em peça inteira com cerca de 300g, que amadurece independente dos outros, ganhando corpo e sabor durante a maturação. Já o Brie é feito em um formato quase dez vezes maior, matura num único corpo, sendo dividido (tradicionalmente em formatos triangulares) após completado o ciclo de maturação; a partir daí ele se fecha lateralmente, ganhando nova crosta, e consequente sabor próprio.
O queijo Brie possui vitaminas, entre elas as do complexo B, minerais como o cálcio e o fósforo, e proteínas. Porém deve-se consumir com moderação já que é um alimento com bastante gordura, e possui sal em sua composição, não sendo muito recomendado para quem tem pressão alta e colesterol.
Dicas:
-Para uma melhor degustação, retire o Brie da geladeira (onde deve ser guardado), de 30 minutos a uma hora antes de servir.
-Há quem o deixe de molho no leite, por 1 hora e meia, para deixar o sabor mais suave.
-Retire apenas o que será consumido, pois a mudança frequente de temperatura, de retirar e devolver à geladeira, podem alterar as características do queijo, como também deixá-lo impróprio para o consumo.
-Combina muito com o vinho tinto.
-Para evitar que o queijo se cole à faca, quando o cortar, passe antes a lâmina por água quente.
O queijo brie pode ser consumido sozinho, como um petisco, como também em saladas, sanduíches e assados. Inclusive existem algumas sobremesas gourmets feitas com este delicioso queijo! Nós da Natural Sem Glúten, usamos o queijo brie como ingrediente do delicioso Arroz Integral com Brócolis e Queijo Brie.

Fontes: