quarta-feira, 26 de setembro de 2012

O que é a Dermatite Herpetiforme?

Também conhecida como DH e doença de Dhring-Brocq, é uma doença crônica e benigna, não contagiosa, considerada variante da doença celíaca, e que assim como ela, não tem cura. O portador da DH apresenta lesões na pele, com uma sensação de queimadura e coceira, como também intolerância ao glúten, assim como os celíacos.
A DH pode ocorrer tanto em mulheres como em homens (mais comum), na faixa dos 20 aos 55 anos, e surge, em sua maioria, em pessoas brancas. Para se descobrir a doença é feita uma biópsia de pele retirada próxima a uma área com ferida.
As lesões que surgem são avermelhadas, salientes, contém uma vesícula, ou bolha, e possuem cerca de um cm de diâmetro. Deve-se evitar coçar a ferida, pois uma crosta poderá surgir em seu lugar. A sensação de queimadura da DH é bem característica, e pode ser sentida de 8 a 12 horas antes do surgimento da lesão.
Os cotovelos, os joelhos, a nuca, o couro cabeludo, as orelhas, a parte superior das costas e as nádegas são as áreas mais afetadas. As coceiras têm distribuição uniforme, e as feridas geralmente possuem uma localização simétrica, nos dois lados do corpo. Depois que a coceira e ardor cessam, podem deixar uma coloração amarronzada ou áreas claras, onde a pigmentação já se perdeu.
Quem possui a Dermatite Herpetiforme pode ter ou não sintomas da doença celíaca. A dieta sem o glúten é fundamental para ajudar no controle das feridas, características da doença. Portadores de DH podem ter alterações e danos intestinais semelhantes aos celíacos, porém, tais problemas são menores; normalmente os portadores não apresentam distúrbios intestinais, característica principal da doença celíaca. São poucos os que sofrem com diarreias, cólicas e barriga d´água. Associados a esta doença, pode-se encontrar anemias perniciosas (falta da vitamina B12), doenças ligadas à tireóide, e linfomas intestinais.
O portador da DH deve ter uma dieta livre de glúten, que pode ajudar no quadro da doença, aliviando os problemas na pele, como também aliviar distúrbios intestinais (em quem possui), e ajuda a diminuir o risco da pessoa desenvolver câncer. Há também tratamento com Sulfonas, que diminuem a sensação de queimadura, e amenizam a coceira; porém os benefícios deste medicamento são apenas externos, a sulfona não ajuda com os problemas intestinas.
Pesquisas estão sendo feitas para descobrir cada vez mais sobre a dermatite herpetiforme, a respeito das causas e também procurar aliviar seus portadores.


Fontes:




segunda-feira, 24 de setembro de 2012

Os substitutos


A preocupação de empresas em oferecer produtos livres de glúten cresce cada vez mais. Os celíacos podem encontrar diversos substitutos para alimentos que possuem ingredientes com glúten na composição original. Pode-se encontrar tanto ingredientes, quanto alimentos prontos (como os nossos congelados) livres desta proteína inimiga dos celíacos. Em um post bem completo da Acelbra (link no final do post), que demos uma resumida a respeito dos substitutos para farinha e macarrão, você poderá ver que os celíacos possuem diversas opções sim!

-Para substituir as farinhas e féculas de trigo, aveia, cevada e malte, use:
Arroz: farinha de Arroz, creme de arroz, arrozina, arroz integral em pó, derivados
Milho: fubá, farinha, amido de milho, flocos, canjica e pipoca
Batata: fécula ou farinha
Mandioca: fécula ou farinha (tapioca, polvilho doce ou azedo)

-No lugar do macarrão de sêmola, ou de farinha, use:
Macarrão de cereais: arroz, milho e mandioca

Cuidado, pode até conter glúten no café, por isso fique atento se a embalagem contém o selo ABIC. O mesmo para os achocolatados, procure os que não tem malte na composição, fique de olho na embalagem!
É de suma importância ficar atento a produtos como patês enlatados, embutidos como o salame e salsichas, e também molhos como a maionese, catchup, mostarda e temperos industrializados, que embora não pareçam, em sua maioria, possuem glúten na composição.
Alguns destes condimentos podem ser feitos em casa, procure na internet receitas caseiras, que além de ser mais saudáveis, você sabe o que vai na composição. Dê uma olhadinha nesta mostarda caseira do site Chubby Vegan: http://chubbyvegan.net/receitas/homemade-mustard/ fica deliciosa!
No final da página da Acelbra, você encontrará listas de produtos sem glúten, de grandes empresas. Está tudo muito bem explicadinho e resumido.

Fonte:

domingo, 16 de setembro de 2012

O celíaco e a bebida alcoólica


A cerveja é uma bebida produzida a partir de fermentação de cereais, e portanto contém glúten; a não ser por algumas marcas, que em sua maioria são importadas, e que são próprias para o consumo dos celíacos, pois possuem cerca de 6 ppm de glúten, com o teor alcoólico igual às outras.
Na hora de um happy hour, ao sair com os amigos ou família, se o celíaco quer consumir algo alcoólico, ele possui, sim, mais opções além da cerveja. A aguardente, o espumante, o conhaque, o rum, a tequilla, a vodka, o whisky, o vinho e algumas outras bebidas podem ser consumidas pelos celíacos. De todas as bebidas é ideal optar pelo vinho, que em consumo moderado pode trazer inúmeros benefícios à saúde.
O vinho é uma bebida milenar, e alcoólica, produzida a partir da fermentação do sumo da uva, e possui vários tipos, tais como tinto, branco, rosé, espumantes e vinhos fortificados. E além destes tipos o vinho é dividido em outras categorias, tais como seco, suave, de mesa, etc. É uma bebida que possui vários estudos a cerca de seus benefícios, pois contém inúmeros antioxidades e polifenóis (flavonóides, taninos, catecinas, resveratrol etc), ótimos para o organismo. Os vinhos tintos são melhores, pois têm cerca de 10 vezes mais polifenóis que os vinhos brancos, trazendo mais benefícios para a saúde.
Além de ser uma bebida saborosa, o vinho, ajuda a prevenir o infarto do miocárdio, a isquemia cerebral, ajuda a reduzir o colesterol ruim e aumentar o bom, ajuda a reduzir o risco de adquirir doenças como o Mal de Alzheimer (pois os polifenóis presentes no vinho são responsáveis em evitar o envelhecimento das células cerebrais); é ótimo também para a melhor circulação cerebral, e ajuda a evitar a depressão.
E tem mais benefícios! O vinho reduz a degeneração macular (causa comum de cegueira em idosos), ajuda a prevenir a osteoporose, é bom para anêmicos (pois melhora a absorção de ferro dos alimentos) e para quem possui diabetes do tipo 2; e ajuda no sistema respiratório, digestivo e urinário. Estudos apontam que ajuda a prevenir alguns tipos de câncer, como o linfoma.
Mas cuidado, o vinho quando ingerido em quantidade superior à que o organismo pode metabolizar é tóxico, principalmente para o fígado, cérebro e coração. E além de embriaguez, causa dependência alcoólica, o que não é nada saudável. Infelizmente ingerir o suco de uva não nos traz os mesmos benefícios, pois é com o álcool que o organismo os absorve melhor os polifenóis. Como disse o especialista Jairo Monson de Souza Filho, o único “problema” do vinho é o álcool, mas nada que um consumo moderado não resolva.
E a quantidade?
Segundo o especialista em vinhos, Jairo Monson de Souza Filho, em entrevista ao eBand, a quantidade ideal varia para cada pessoas. Primeiro porque depende de cada organismo, na hora de metabolizar o álcool, e em segundo pois há diferenças entre homens e mulheres. Um homem pode consumir até 300 ml de vinho por dia e o recomendado para as mulheres são 200 ml diários, o que equivale a menos de uma taça por dia.
E que tal um belo vinho para acompanhar nossos deliciosos escondidinhos?
Como tudo na vida, o vinho deve ser consumido com moderação, para ter seus benefícios melhor aproveitados pelo nosso organismo. Bom apetite!

Fontes:

quinta-feira, 13 de setembro de 2012

As crianças e a doença celíaca


Muitas coisas são difíceis de explicar as crianças, e esta doença com a dieta restrita também é. É complicado dizer que ela não pode comer o pão, o bolo, a bolacha, enquanto a outra criança come.
Primeiramente é muito importante que se explique corretamente a doença e que ela tome as precauções necessárias quando estiver distante de você. Ensine-o a ler rótulos, ou pedir ajuda para isso, como também ensiná-lo o que pode comer, e também recusar comida oferecida sem procedência certa.
É necessário que se tome algumas providências na escola e em passeios na casa de amiguinhos. Por exemplo, antes da criança ir à uma festa, converse com a mãe do aniversariante, perguntando o que será servido, se possível pergunte se pode ser servido algo sem glúten e sem risco de contaminação cruzada. Caso isso não for possível, alimente-o antes da festa, ou faça uma “marmitinha” especial e bem gostosa para seu filho.
Deixe avisado na escola sobre a dieta restrita de seu filho, para tomarem cuidado na hora de servir a merenda ou o lanche. Uma observação importante: servir somente a salsicha ou o hambúrguer, ou mesmo o recheio do lanche, de nada adianta, pois estes ao entrarem em contato com o pão ou massa já estão contaminados.
Deve-se ter cuidado até mesmo na hora da brincadeira. Massinhas de modelar e tintas caseiras costumam ter glúten em sua composição. Cuidado, poderá haver alguma aula em que eles manipulem alimentos com glúten, uma aula de culinária, e a criança se contaminar.
Neste link, você pode encontrar uma cartilha infantil e uma história em quadrinhos sobre a doença, como também algumas receitas gostosas bem fáceis de se fazer, e sem glúten! http://www.riosemgluten.com/espaco_infantil.htm
Neste outro link http://e-groups.unb.br/fm/celiacos/, você pode encontrar também uma outra historinha, é só ir na barra de opções da página, que fica na esquerda e clicar em “Especial para as crianças”. A história chama “A doença celíaca vista por seus protagonistas”.
O importante tratar a doença com naturalidade, faça seu filho se sentir especial, um herói, por estar vencendo diariamente esta doença.

Dicas para celíacos que vão viajar


Antigamente, para os celíacos, viagens longas em aviões e cruzeiros eram complicadas por causa da comida servida. Muitas vezes não se tinha a preocupação em servir algo para pessoas com alergia ao glúten, como também, em muitas vezes não se tinha o devido cuidado com o manejamento do alimento.
Neste post reunimos algumas dicas do site Vida Sem Glúten e Alergias, de como agir em determinadas situações.
De tempos para cá, companhias aéreas e de cruzeiros vêm melhorando suas opções sem glúten, sem lactose e oferecendo refeições especiais para pessoas com diversos tipos de alergias ou dietas restritas, como vegetarianos e veganos, diabéticos, kosher, hipertensos, etc.
Porém, é importante que se avise antes do embarque sobre sua restrição alimentar, para que a companhia ou agência tomem melhores providências. Na hora de fazer a reserva, dê preferência ao telefone, pois pode ser melhor discutida a questão da restrição alimentar; e se possível, na hora do check-in ressalte a importância da situação.
Como tudo nem sempre são mil maravilhas, leve um pouco de comida para emergência, dê preferência aos alimentos fáceis, como bolacha e pão sem glúten. Alimentos com caldo ou que necessitem de aquecimento costumam ser recusados na hora do embarque em aviões. Peça também os menus disponíveis pela companhia em questão.
Ao embarcar em cruzeiros, procure o maitre e entregue a ele a solicitação de dieta especial ( que deve ser feita na reserva, fique atento!) e peça para que ele avise ao chef e aos garçons responsáveis, para que se preocupem além da refeição, como também com a contaminação cruzada.
Infelizmente, mesmo com toda a atenção, pode haver uma contaminação cruzada, não se pode garantir que sua alimentação na viagem seja 100% livre de glúten, por isso é importante se precaver levando consigo remédios de costume, com atestado médico para poder embarcar com eles.
Boa viagem!