quarta-feira, 29 de agosto de 2012

Além de saborosos, os tomates secos são nutritivos também!


O tomate traz bastantes benefícios a saúde, quer seja normal, ou seco. Ele contém um pigmento chamado licopeno que lhe dá a cor vermelha, e é responsável por vários benefícios, como: prevenir o câncer de próstata, melhorar o sistema cardiovascular e previne também o envelhecimento, sendo ótimo para a pele, entre outros. O tomate é conhecido também por prevenir doenças como mal de alzheimer e parkinson.
Quanto mais vermelho, mais licopeno, que costuma ser melhor aproveitado pelo organismo quando batido ou aquecido. Este pigmento é melhor aproveitado por nosso organismo quando combinado a um óleo, por isso do tomate seco ser saudável assim, embora regado à óleo.
A desidratação do tomate em baixa temperatura mantém suas propriedades naturais. É muito rico em vitaminas e minerais.
Em um estudo comparando 100 gramas de tomate seco (o que equivale à 12 unidades) com o natural ( equivalente à uma unidade). Possui quase o dobro de vitamina A, que faz bem aos olhos; o triplo de licopeno, ajuda a proteger contra o câncer de próstata, e como dito anteriormente, combinado com o óleo melhora o aproveitamento; possui seis vezes mais potássio, que é bom para os músculos; sete vezes mais magnésio, que é bom para os ossos. Além dos nutrientes acima, o tomate seco é fonte de vitamina C, B, E, ácido fólico, zinco e fósforo.
Embora tenha todos estes benefícios, pessoas com problemas de colesterol e pressão alta devem ser cautelosos, pois é rico em gordura e sódio; e também quem está em dieta de emagrecimento pois é bem mais calórico que o tomate natural. Também deve ser evitado por quem tem doenças renais, gastrite e úlcera, já que é um alimento ácido.
Existem técnicas caseiras para a produção do tomate seco também, tanto secando em caixas com telas para proteger de insetos, como também assando em forno; porém é um preparo demorado.
Encontramos uma receita para fazer tomate seco no site Tudo Gostoso, bem fácil, gostosa e o melhor: rápida para se fazer.


Ingredientes:
3 kilos de tomates
1 colher de sopa de sal
1/2 xícara de açúcar
Vinagre

Tempero:
1 xícara de azeite
6 dentes de alho espremidos
1 colher de sobremesa de orégano
1 colher de sobremesa de sal
folhas de louro
pimenta a gosto

Modo de preparo:
1.
 Corte os tomates ao meio e tire as sementes, coloque uma colherinha de café de vinagre em cada tomate cortado, polvilhe com sal e açúcar (m
isture o sal com açúcar e polvilhe)
2. Coloque-os no microondas com a pele para baixo e em refratário grande por 25 minutos e a cada 5 minutos jogue fora o excesso de água dos tomates, vire-os e deixe de 10 a 15 minutos (potência alta) ou até parar de sair água
3. Dica: Não coloque no micro os 3kg de tomates de uma só vez, coloque os tomates de modo a completar o prato do micro, um ao lado do outro
4. Após o micro, leve ao forno 200° C por 1/2 hora ou até que a pele fique um pouco seca
5. Desligue o forno
6. não retire do forno até que estejam totalmente frios
7.
 Obs: O Microondas é para acelerar o processo de desidratação do tomate, pois em forno comum 
levaria cerca de 6 horas
8. É aconselhavel depois do micro colocar em forno a gás só para dar uma secada na pele pois comida de micro nunca é igual ao de forno
9. Temperar com alho picado, folhas de louro, pimenta, azeite, misturar bem e colocar em vidros, complete com azeite até o topo e deixe descansar alguns dias
10. Rende mais ou menos 2 vidros (tipo maionese)

O tomate seco pode ser usado como ingredientes de salada, acompanhamento de queijos, ingrediente de recheios e molhos. Nós da Natural Sem Glúten temos o delicioso Escondidinho de Palmito, Tomate Seco e Champignon. 

Escondidinho de Palmito, Tomate Seco e Champignon  


segunda-feira, 27 de agosto de 2012

O palmito

É um alimento obtido da parte superior e interna de um tipo de palmeira chamado palmiteiro; é originário da América do Sul e tem o Brasil como maior produtor, com 85% da produção mundial. Fora muito consumido pelos índios, e este hábito continua até os dias de hoje. Os tipos de palmito mais populares são de: juçara, açaizeiro e pupunha. 
O palmito de pupunha é o de produção mais sustentável, possui fácil adaptação em diversas regiões do país e possui rápido crescimento, é inclusive a espécie mais macia, levemente adocicada e menos fibrosa. O mais consumido é o palmito de açaí. O palmito juçara cobria quase todo o litoral brasileiro, mas devido à exploração desenfreada está em vias de extinção. Diferentemente da pupunha que demora 2 anos para crescer, a juçara demora 12 anos, e dos seus 15 metros apenas 80 cm viram palmito.
Possui como nutrientes o ferro, fósforo, o potássio, o cálcio, fibras e algumas proteínas; e é também uma boa fonte de vitamina C.
É bastante usado por pessoas que estão fazendo dieta para perda de peso, pois é um alimento de poucas calorias. E ajuda também na regularização do intestino, oferece auxílio na formação óssea e de tecidos do nosso corpo, como também contribui para o controle de pressão alta e na prevenção de retenção de líquidos.
É um alimento que necessita de algumas precauções. Muitos palmitos são vendidos em conservas, o que apresenta uma elevada concentração de sódio, que não faz nada bem para o nosso organismo, pois aumenta a retenção hídrica no corpo, afetando os sistemas circulatório e cardiovascular. Todo alimento em conserva deve ser consumido com moderação.
Outro problema relacionado ao palmito é com relação à uma bactéria. Isso acontece sobretudo na hora da manipulação do palmito e falta de higiene, que pode provocar a contaminação por esta bactéria, a Costridium Botulinum, responsável pelo botulismo, doença que afeta o sistema neurológico e pode levar à morte.
Para evitar problemas, n
utricionistas recomendam que se ferva o palmito em conserva por cerca de quinze minutos antes do consumo, para eliminar um pouco a grande concentração de sódio.
Na hora de escolher o palmito em conserva, evite os que têm coloração escura ou rosada, e com a água esbranquiçada, isso é sinal de presença de bactétia. Também dispense os palmitos que não estejam flutuando dentro do pote, pois são mais duros. Pode-se comprar o palmito natural nas feiras.
O palmito é usado em saladas, recheios de tortas e massas, em molhos, como também grelhados. E nós da Natural sem Glúten temos o palmito como recheio de um delicioso escondidinho!


segunda-feira, 20 de agosto de 2012

Os atletas celíacos


Em um post anterior publicamos uma reportagem sobre o ternista Novak Djokovic, portador da doença celíaca e conhecido por seu potencial atlético e ótimo desempenho nas quadras.No Brasil temos o Wladimir Azevedo, triatleta, que supera seus limites em cada competição.
Wladimir Azevedo e  Novak Djokovic 

Outro caso de atleta com a doença é o da maratonista Amy Begley, considerada uma das melhores dos Estados Unidos. Ela foi diagnosticada celíaca em 2006, aos 28 anos, porém era desde os seus 18 anos que manifestava os sinais da doença. Em entrevista para a Revista Vida sem Glúten e sem Alergias, Amy falou um pouco mais sobre sua vida e como tirou de letra a doença.
Amy sentia bastante dor de estômago, gases, inchaço e dores quando corria. Inicialmente os médicos suspeitaram de intolerância à lactose, cortando leite e derivados de sua dieta, porém, embora menos severos, os sintomas persistiram. Ela chegou a um ponto em que não podia comer por cerca de 6 horas antes de correr, o que ocasionou outros problemas: hipotireoidismo, anemia, desidratação durante as corridas, amenorréia, fraturas e oesteopenia. Tinha também diarréia varias vezes ao dia. 
Dez anos depois da manifestação dos sintomas ela teve o diagnóstico, confessa que em parte foi sua culpa, pois nunca permanecia no mesmo médico.
Três semanas depois de adotar a dieta celíaca, o inchaço e dor desapareceram. A desidratação durante as corridas também melhorou, e os níveis de ferro também. As diarreias constantes, que atrapalhavam-na correr, também cessaram.Nas olimpíadas de Beijing, pesquisou opções para se alimentar antes de viajar, recebeu a atenção dos chefs do acampamento americano, que providenciaram comidas sem glúten para a atleta, e ela mesma levou comida celíaca pronta e de fácil preparo. Amy também contatou os responsáveis pela alimentação para saber suas opções, porém outras pessoas alertaram -na que a comida podia não ser segura, já que era preparada juntamente com as outras, podendo haver contaminação cruzada.Geralmente, quando viaja, costuma levar sua própria comida, tais como pacotes de cereais sem glúten, arroz de saquinho, frango ou salmão enlatado, biscoitos de arroz e barrinhas de soja. O leite de soja, frutas e iogurte ela consegue nos cafés das cidades para onde vai.Acrescentou que os aeroportos são os piores lugares para comer, e as viagens longas de avião são terríveis, pois colocam crouton e granola em tudo. Por isso costuma levar macarrão de arroz e sopas, que podem ser esquentadas durante o vôo.
Tem apoio do marido, família e amigos. O marido no dia a dia segue a dieta sem glúten para não haver contaminação na cozinha, mas come pão ou massa quando saem para comer fora. Os amigos sempre saem junto com ela para experimentar novos restaurantes com opções celíacas. E a família sempre está de olho em novos produtos para avisá-la.
Dos alimentos que contém glúten, Amy sente mais falta do pão macio, já que o pão sem glúten é bem mais pesado e se desfaz com facilidade. Sentia falta dos biscoitos também, porém ressalta que as versões para celíacos estão melhores.
Para encerrar a reportagem Amy disse: “
O diagnóstico é realmente uma benção, porque ele permite que você passe a se alimentar com a comida que faz bem ao seu corpo. Você pode atingir qualquer objetivo atlético ao qual você se propõe se você o fizer com dedicação. Você precisa se certificar que está comendo a quantidade suficiente de frutas, vegetais, proteínas e carboidratos. Boas opções magras de proteína incluem frango, nozes, feijões e peixe. E ótimas opções de carboidratos incluem batata doce, batatas no geral, milho, arroz integral, mandioquinha e as massas sem glúten disponíveis. Tudo é possível!” 

A seguir a alimentação de Amy em dias de treinamento e no dia a dia:

Em um dia típico de treinamento intenso:
  • Café da manhã: banana, barrinha de soja, barrinha de cereais sem glúten e Gatorade
  • Após o treino: Endurox R4
  • Almoço: maçã, macarrão de arroz ao molho curry, ou vegetais, ou tacos/tamales mexicanos
  • Lanche: iogurte
  • Jantar: salada, macarrão sem gluten com alguma carne, molho e vegetais
  • Lanche da Noite: uma fruta ou pedaço de chocolate
Em um dia típico quando não está treinando:
  • Café da manhã: (1) algum cereal sem glúten (cinnamon chex, mesa sunrise, ou koala crisp), leite de soja, e banana com manteiga de amêndoas OU: (2) aveia sem glúten com leite de soja, manteiga de amêndoas, bananas ou frutas.
  • Lanche: iogurte
  • Almoço: alguma fruta, sopa e restos do dia anterior
  • Jantar: uma carne grelhada (salmão, bisão, frango), batata doce com canela, salada ou vegetais
Estes são exemplos de atletas celíacos, suas atitudes, força, desempenho nos dão um exemplo de que um celíaco pode ter uma vida muito saudável e ainda ser um grande atleta!

Alho Poró


O alho poró é um vegetal que pertence à mesma família da cebola e do alho. É utilizado desde a época dos antigos egípcios, gregos e romanos, que levaram este saboroso ingrediente à diversas partes da Europa.
Costumam ser semeados em canteiros, estufas, e se adapta facilmente a qualquer tipo de solo, embora se adapte melhor a solos pouco ácidos e sensivelmente neutros, e de preferência que o solo esteja drenado.
De maneira diferente da cebola, que forma um bulbo arredondado, o alho poró produz um cilindro, longo, e de folhas justapostas, de cores esbranquiçadas na área subterrânea (parte mais usada na culinária) e adquirindo gradativamente a cor verde conforme distancia-se.
É fonte de vitaminas A, C, B6, fósforo, potássio, magnésio, fibras, entre outros. Possui ação anti-inflamatória, diurética, estimulante; ajuda a prevenir gripes, resfriados e descongestiona as vias respiratórias. Só não é indicado para pessoas que precisam seguir uma dieta com baixo potássio, e em casos de gastrites e úlceras.
Possui sabor mais suave que a cebola, e tem pessoas que preferem usá-lo no lugar desta. Pode ser consumido cru em saladas, principalmente a parte branca; pode ser usado refogado e como recheio de massas, tortas e salgados, também como molho, sopas e cremes. Quanto menos cozido, mais mantém suas propriedades nutricionais.
Nós da Natural sem Glúten temos um deliciosíssimo Escondidinho de Alho Poró, que além deste ingrediente tem em sua composição três tipos de queijo, linhaça dourada, amaranto, quinoa e fécula de batata.


Escondidinho de Alho Poró

sábado, 18 de agosto de 2012

Atriz, bela, saudável e celíaca


A atriz brasileira Isis Valverde, que cada vez cresce mais no gosto popular e chamada por Jorge Fernando de “a nova namoradinha do Brasil”, é celíaca. Descobriu a doença aos 19 anos e desde lá controla sua alimentação rigorosamente. Segundo a atriz, seu maior problema é ter que ler todos os rótulos, de tudo o que compra, para evitar ter crises. Isis já chegou a desmaiar em estúdio por causa da doença.
A atriz confessou que não é muito fã de cozinhar e gosta muito de comida japonesa, que é naturalmente livre de glúten. Sempre tem ao seu lado profissionais que cuidam de sua alimentação, que cuidam de seu cardápio durante os sets de gravações, assim como de outros artistas, como também organizando e pesquisando com antecedência suas viagens, para ela poder desfrutar de uma alimentação saudável e apropriada para ela.
Dona de um corpo escultural, a atriz segue uma dieta saudável, rica em frutas, legumes e grãos, e que além do glúten não tem também a carne vermelha e a de frango; a atriz cortou estes tipos de carne depois de um programa, mas se alimenta de peixes.
É também sensível à lactose, não alérgica como ao glúten, mas prefere evitar o leite e derivados, optando pelas versões em soja.
Quando sente falta de doces, sobretudo na época da TPM, em que a gula de doces aumenta, opta por cookies integrais sem glúten com chocolate, balas de algas ( que matam a vontade de açúcar, não engordam e têm o colágeno, que faz bem para a pele). Suas delícias calóricas preferidas são pão de queijo, doce de leite e queijo com mel.
Isis Valverde nos mostra como é fácil viver bem, de forma saudável, bela, com uma vida movimentada, mesmo possuindo a doença celíaca.

Fontes:
Revista Vida sem Glúten e sem Alergias, 2010
(www.vidasemglutenealergias.com)

Embalagem Biodegradável


As embalagens possuem função de proteger, armazenar, conservar e conter o conteúdo, como também de facilitar o transporte, e consequentemente a venda dos mesmos.
Os plásticos, material da maioria das embalagens produzidas até os dias de hoje, são derivados do petróleo. A indústria de plástico foi um dos setores mais emergentes dos últimos 25 anos; isso reflete a expansão do mercado consumidor, e o dinamismo do processo de substituição, renovação e compra de produtos.
Embora prático, o plástico possui difícil degradação quando descartado após o seu uso. Preocupados com o meio ambiente e com o destino que estas embalagens têm depois de descartadas, cientistas pesquisam melhores formas de produzir embalagens que causem menos impacto na natureza, tanto na hora de serem produzidas, quanto na hora do descarte. Procuram criar embalagens de materiais biodegradáveis, e derivadas de fontes naturais renováveis, afim de causar o menor impacto possível ao meio ambiente. O amido de milho e a fécula da mandioca são ótimas fontes para a produção de embalagens, pois possuem baixo preço de produção e são produtos abundantes em grande parte do Brasil. Ambos possuem elevada capacidade de degradação sem poluir o ambiente.
Infelizmente, ou por causa da pressão da indústria petrolífera (que não quer perder dinheiro com a diminuição da produção de plástico, reduzindo o preço para parecer mais vantajoso que o plástico biodegradável), ou pela falta de consciência de muitas empresas na hora de embalar seus produtos, optando pelo mais barato e prático, o mercado de embalagens biodegradáveis embora crescente, cresce em ritmo muito lento.
Nós da Natural sem Glúten, preocupados com o meio ambiente e cumprindo nossa responsabilidade social, vendemos nossos produtos em bandejas biodegradáveis.

Fontes:
http://www.canalciencia.ibict.br/pesquisa/0247_Embalagem_biodegradavel_com_acao_contra_microrganismos.html

quinta-feira, 16 de agosto de 2012

Saboroso Shiitake

Escondidinho Mix de Cogumelos

Assim como o champignon, o shitake é um cogumelo comestível. É um alimento muitíssimo saboroso, nativo do leste asiático, usado há muito tempo na culinária oriental. É o segundo cogumelo mais consumido no mundo, e foi recentemente que começou a ser produzido no ocidente, devido ao aumento do seu condumo e popularização. É um alimento caro, pois tem produção pequena. No Brasil, o estado de São Paulo é o maior produtor.
O shiitake pode ser encontrado naturalmente em florestas asiáticas, cresce em árvores mortas. Por ser um fungo aeróbio, decompõe a madeira e degrada suas substâncias para adquirir energia. De forma controlada, é produzido em compostos orgânicos, como serragem, farelos de arroz, trigo e soja, com alguns tratamentos. Tem também a produção em troncos de eucalipto, utilizada aqui no Brasil.
É um cogumelo bastante nutritivo, poucas calorias, rico em proteínas, fonte de fósforo e vitamina C, e possui alto teor de ácido fólico (uma vitamina do complexo B), de suma importância para nosso organismo. A concentração chega ser até o dobro, e em algumas situações o triplo do fígado, por exemplo.
Contém fibras, auxiliando na digestão, é bom para o sistema imunológico, e ajuda a prevenir doenças cardiovasculares e o Mal de Alzeimer; é bom para mulheres nas primeiras semanas de gravidez, pois evita a má formação do tubo neural.
O shiitake pode ser usado em sopas, risotos, recheios de massas, refogados, assados, em molhos e saladas.
Nós da Natural sem glúten usamos o shiitaque no nosso
Risoto Vegano de Shitake com Castanha do Pará, Escondidinho de Mix de Cogumelos, e no Mix de Cogumelos no Vapor Vegano.

Mandioca de cada dia

A mandioca é uma raiz com valor altamente energético, comestível e faz parte do gênero Manihot. É revestida por uma casca marrom, e seu interior é firme e branco ou amarelo claro. No Brasil é conhecida por outros nomes, dependendo da região, tais como aipim, macaxeira, castelinha, macamba. Possui fácil adaptação ao solo e costuma ser plantada em pequenas áreas, e o Brasil possui cerca de 15% da produção mundial, e o nordeste do nosso país é o maior consumidor, chega a ter 50% do consumo nacional.
É conhecida desde a época em que várias tribos indígenas habitaram a América Latina. Com o descobrimento foi exportada para demais regiões do planeta, se tornando um alimento conhecido globalmente. É um dos alimentos mais consumidos no dia a dia, sobretudo dos brasileiros.
Existem diversas variedades de mandiocas, separadas em dois grupos: mandioca-doce (raiz sem o ácido venenoso, da qual se é feita a farinha, a tapioca, o polvilho e a bebida) e mandioca-brava (que possui o veneno, que pode ser retirado quando cozido ou dependendo da exposição ao sol, da qual é feito o tucupi, liquido bastante apreciado na culinária do Norte do Brasil; é conhecida também como mandioca-amarga). As variações dos tipos de mandioca ocorrerem dentro destes dois grupos, que são pelas cores em sua folhagem, caule e raízes, como também pelo formato.
É fonte de carboidratos, vitaminas do complexo B, e sais minerais (cálcio, ferro e fósforo). Sua raiz é um alimento de alto valor energético e muito nutritivo, possui função cicatrizante, diurética, antisséptica, e é usado também para ajudar em problemas como disenteria, cansaço, insônia, e seu suco ajuda a abrir o apetite.
Na hora de comprar a mandioca, opte pelo miolo que tiver a cor uniforme (branco ou um leve amarelo), sem manchas. A polpa deve ser levemente úmida e se soltar com facilidade da casca. A melhor época para se comprar é de maio à agosto.
A mandioca pode ser consumida de diversas formas, tais como farinha, tapioca, polvilho, inclusive como bebida. Existem culturas que têm o costume de alimentar-se também das folhas. Para consumí-la em seu formato natural, é necessário que se descasque e depois cozinhe ou frite, pois além da casca possuir terra é um alimento bastante duro.
Da mandioca pode ser fazer cozidos, sopas, aperitivos fritos, purês, e muitos outros alimentos com seus derivados, como o pão-de-queijo, com o polvilho.
A mandioca é nosso carro-chefe, usamos em todos os nossos deliciosos escondidinhos!
Fontes:

terça-feira, 14 de agosto de 2012

Um pouco sobre Abobrinha


A abobrinha pertence à família Cucurbitaceae, e é um fruto colhido ainda verde. Dependendo da espécie pode ser verde, amarela, mesclada ou com listras brancas. Geralmente possui formato alongado, mas algumas espécies têm formato redondo. Pode-se consumir a flor da abobrinha também.
Os dois tipos mais conhecidos aqui no Brasil são a abobrinha-brasileira, que tem a cor mais clara, formato irregular, e é mais grossa em uma das pontas; e a abobrinha-italiana, com formato mais regular e de casca de cor mais escura.
Possui bastante fibras, e também os seguintes nutrientes: vitaminas do complexo B, destacando o alto valor de tiamina (vitamina B1), vitaminas A, C, possui também Potássio, Cálcio, Fósforo, Sódio, entre outros nutrientes. E o melhor: possui poucas calorias!
Por ser rica em fibras é ótima para o intestino, é diurética, e também um ótimo alimento para prevenção do câncer. Por conter betacaroteno ( provitamina A) protege nosso organismo de oxidação e ataques de radicais livres, prevenindo assim inúmeras doenças.
Na hora de comprar, e
scolha os frutos firmes, com a casca de cor brilhante, sem partes escuras ou amolecidas. As abobrinhas devem ter no máximo 20 cm de cumprimento. Quando menores são mais tenras e saborosas. Na hora de comprar prefira abobrinhas de tamanho médio, com casca firme, lisa, lustrosa e macia, cor verde brilhante ou amarelada.
A abobrinha se estraga rapidamente, fica murcha, perde o brilho ou apodrece mesmo. Em condição natural, dura 2 dias em local fresco, e na geladeira resistem por cerca de 5 dias. É recomendado que guarde em saquinhos plásticos, sem lavar, na gaveta inferior da geladeira, caso preferir lavar, seque muito bem antes de guardar, para evitar fungos. Para congelar, lave, seque e pique a abobrinha em cubos ou rodelas, e disponha-os em uma assadeira, levando ao congelador até que endureçam, em seguida guarde-os em sacos ou vasilhas plásticas. E para descongelar, coloque os pedaços em água fervente ou descongele durante o preparo do prato.
Observações: pequenos ferimentos na casca, sem fungos ou apodrecimento não comprometem o consumo, apenas remova a parte danificada antes do preparo; quanto mais consistente mais nutritiva a abobrinha é, pois quando se cozinha muito ela vai perdendo gradativamente seus nutrientes; prefira comprar abobrinhas com o cabinho, pois elas se conservarão mais do que as outras.
A abobrinha pode ser consumida refogada, cozida em saladas frias, fritas, recheadas, ou como recheio em suflês, massas, etc.
Nós, da Natural Sem Glúten temos os seguintes produtos com este delicioso ingrediente:
Escondidinho Vegano de Abobrinha com Semente de Abobóra; Lasanha de Abobrinha com Molho ao Sugo e Gengibre; Abobrinha Gratinada com Gorgonzola; e um delicioso Antepasto de Abobrinha.
Abobrinha Gratinada com Gorgonzola 

Fontes:

www.ceasacampinas.com.br Livro: Escola de cozinha- Verduras


sexta-feira, 3 de agosto de 2012

O espinafre

O espinafre é uma erva rasteira de folhas verdes, e originária do centro e sudoeste da Ásia. Pertence à família das amarantáceas, cujas folhas são comestíveis.Esta verdura é rica em proteínas, vitaminas (A, B1, B2, B3, C). potássio, cálcio, fósforo, ferro, antioxidantes e bioflavonóides entre outros nutrientes; contém quatro vezes mais betacaroteno e três vezes mais luteína do que o brócolis. 
Popeye estava errado. Embora com todos estes benefícios nutricionais, o espinafre possui alta concentração de ácido oxálico, que atrapalha na absorção de ferro, cálcio, e outros minerais. O consumo demasiado não é recomendado para pessoas com problemas renais; e grandes quantidades de espinafre podem ter efeito tóxico no organismo, como; é a lei de sempre, nada em excesso é bom. Para anular este efeito do ácido oxálico, é recomendado o consumo do espinafre com outros alimentos ricos em vitamina C.
O espinafre é uma ótima fonte de antioxidantes e antagonistas do câncer, principalmente de pulmão e próstata. É também muito rico em fibras que ajudam na diminuição do colesterol ruim, como também no bom funcionamento intestinal, o que acaba refletindo na pele também, reduzindo os índices de impurezas e manchas oriundas de reações biliares. O espinafre é bom também para combater a pressão arterial alta, a hemofilia, cálculos renais, menstruação escassa e dolorida, artrites, escorbuto e diarreias. É bastante recomendado às pessoas com anemia e desnutrição, pois revigora o sangue e vence a fadiga.
É bastante usado para fazer saladas, refogados, sopas, suflês, tortas, recheios diversos, e no nosso caso, no escondidinho.
Para comprar o maço de espinafre escolha o que tiver folhas frescas em cor verde escura brilhante (e tom uniforme), tenras, limpas; se possível sem machucados, sem folhas murchas, marcas e resíduos de terra. Na geladeira o espinafre se conserva por cerca de 3 dias. Evite deixá-lo de molho na água, pois assim ele perde grande parte dos nutrientes. Para congelá-lo, esprema toda a água e coloque-o em uma vasilha hermeticamente fechada. Para prepará-lo para o consumo, elimine as folhas amarelas, murchas ou machucadas com o auxílio de uma faca, e lave as folhas e talos em água corrente.



Escondidinho Vegano de Espinafre

Fontes:
Livro: Escola de cozinha- Verduras