quarta-feira, 31 de outubro de 2012

A farinha de maçã

As farinhas de frutas ajudam a emagrecer, como também ajudam no combate de alguns problemas de saúde. É recomendado pela OMS (Organização Mundial de Saúde) que se coma 5 porções de frutas e legumes ao longo do dia, porém, nós sabemos o quanto isso é difícil de se fazer, devido à correria do dia-adia. Sem falar que a maioria dos nutrientes se encontram nas cascas dos mesmos, que é o que dificilmente consumimos.
Uma opção prática para a ingestão de tais nutrientes e vitaminas provindos das frutas são os comprimidos e os complexos de vitaminas. O que poucas pessoas sabem é que as farinhas feitas com as próprias frutas são ótimas e ajudam a enriquecer mais ainda a sua refeição. Tais farinhas são feitas com as cascas destes alimentos, sendo assim, ricas em nutrientes.
Podemos encontrar no mercado a farinha de maracujá, como falamos em um post neste mês, a farinha de uva vermelha, a farinha de banana, a farinha de laranja e a farinha de maçã, que é a que vamos tratar, por ser ingrediente de nosso Escondidinho Agridoce.
A farinha de maçã é feita a partir de maçãs vermelhas, já maduras, que são desidratadas e moídas através de um processo que mantém os seus nutrientes. É rica em fibras solúveis e insolúveis, que ajudam na formação de uma flora bacteriana saudável, como também no combate à prisão de ventre. É ótima para desintoxicação. A farinha de maçã é riquíssima em pectina, fibra muito importante, e nos dá a sensação de saciedade, auxiliando também na perca de peso. Também ajuda a diminuir o riscos de doenças cardíacas, colesterol e doenças cardiovasculares. Contém ácido málico, que tem função de evitar dores articulares e diminui pH sanguíneo.
Pode ser encontrada em lojas de produtos naturais, supermercados, como também feita em casa. Para se fazer uma farinha caseira é necessário, e de suma importância, que se higienize primeiramente a casca, para em seguida colocar em forno baixo por cerca de 30 minutos, e em seguida bater no liquidificador até ficar em formato de pó.
Nutricionistas recomendam o consumo diário de 2 a 3 colheres, mas de forma fracionada para evitar problemas intestinais, já que tem muitas fibras. Pode-se misturar a farinha de maçã ao iogurte, vitaminas, massas, saladas e sopas. A farinha de maçã costuma ser mais associada a pratos doces, devido ao seu sabor, mas conseguimos uma ótima combinação em nosso delicioso Escondidinho Agridoce de Abóbora com Avocado.
Fontes:
http://andreanutri.blogspot.com.br/2010/11/beneficios-da-farinha-de-maca.html

sexta-feira, 26 de outubro de 2012

O autismo e a doença celíaca

Para quem não sabe, o autismo é síndrome que causa uma disfunção global no desenvolvimento, alterando a capacidade de comunicação e socialização. Há uma gama de possibilidades dos sintomas do autismo, e na maioria dos casos é possível detectar esta síndrome antes dos dois anos de idade. Em apoio aos portadores de autismo estão profissionais de programas educacionais, tratamentos comportamentais e terapias. As causas do autismo são fonte de estudo em diversos lugares.
Segundo pesquisadores dinamarqueses, filhos de mães portadoras de doenças como diabetes tipo 1, artrite reumatóide e também doença celíaca, teriam risco até três vezes maior de desenvolver o autismo. Este foi o primeiro estudo em que foi encontrada uma relação entre o autismo e a doença celíaca na família, mostrando que é possível a conexão da síndrome com estas doenças auto-imunes. Tais estudos ainda não têm significado clínico (não devem afetar as decisões e comportamento dos portadores), mas podem direcionar mais pesquisas em torno das causas da síndrome. O autismo é fortemente determinado geneticamente, porém não se sabe com precisão quais são os genes envolvidos. Estas pesquisas têm o intuito de encontrar quais áreas do genoma são relacionadas ao autismo, como também estudar a influência de fatores externos.
Para este estudo feito na Dinamarca foram coletados dados de mais de 3000 crianças dinamarquesas, consideradas autistas. Entre estes dados estavam a presença de doenças auto-imunes na família. Resultados apontaram que as crianças cujas mães possuíam alguma doença auto-imune teriam maior risco de desenvolver o autismo do que as demais. Porém este risco não é absurdamente maior, por exemplo, para o caso de mães com diabetes tipo 1 o risco era 2 vezes maior do que na população geral; no caso de artrite reumatóide, 1,5 vezes; e para o caso de doença celíaca, um pouco mais de 3 vezes. Estes estudos foram importantes, pois os resultados mostraram que o autismo está de certa forma relacionado à alterações no sistema imunológico. Segundo o Dr. Atladottir, do Instituto de Saúde Pública da Universidade de Aarhus, na Dinamarca, os resultados não devem causar preocupações nos pais portadores das doenças auto-imunes descritas nesta matéria, já que a grande maioria dos portadores destas mesmas doenças não têm filhos autistas.
A relação entre as doenças ainda não está muito definida, as hipóteses são que os genes associados às doenças auto-imunes e ao autismo podem estar relativamente próximos, ou que a doença auto-imune modifica de alguma forma o processo de gestação da criança, aumentando o risco do autismo se desenvolver.
Paralelamente ao tratamento com terapeutas, intervenções nutricionais também têm sido sugeridas, como no caso a restrição de alguns alérgenos alimentares, uso de probióticos e suplementos nutricionais. Das intervenções descritas, as mais comuns são a dieta sem glúten e a sem caseína, presente no leite e derivados. Em alguns estudos chegaram a hipótese de que alguns dos sintomas autísticos possam ser consequência de excesso de opióides (substâncias com ação semelhante à morfina) no organismo. Isso porque a maior permeabilidade intestinal frequentemente observada nos autistas, permitiria que grandes peptídeos, resultantes da digestão incompleta do glúten e caseína, cruzasse a membrana intestinas, atuando como opióides, entrando na corrente sanguínea e atingissem o sistema nervoso central, resultando na produção dos sintomas dos autistas.
Portanto, com a retirada do glúten e da caseína da dieta, resultaria na melhoria dos sintomas.
Não custa, tentar não é? Embora os resultados das pesquisas não tenham 100% de certeza, e mais estudos precisam ser realizados, a retirada destes alérgenos, o que não é impossível de se fazer, pode ser de grande ajuda no tratamento. Porém é importante levar em conta de que toda dieta de restrição deve ser acompanhado por médico ou especialista.

Matéria resumida e extraída:

quarta-feira, 24 de outubro de 2012

Um pouco sobre o óleo de coco

O óleo de coco pode ser encontrado em lojas especializadas, algumas farmácias e lojas de alimentos naturais. É uma das febres do momento, principalmente por auxiliar na queima daquelas gordurinhas indesejadas! Pode ser encontrado tanto como refinado (obtido através do coco seco, sem umidade), quanto virgem (obtido através de processos físicos a partir de cocos frescos e úmidos), que é considerado o melhor entre os dois. Embora o consumo precise ser diário, o óleo de coco não deve ser considerado um remédio, e sim um alimento para complementar sua dieta.
Foi feita uma pesquisa na Universidade de Columbia, nos Estados Unidos, provando a veracidade da informação anterior. O óleo em questão era adicionado à massa do mufim, como também em outros pratos dos participantes da pesquisa, que acabaram emagrecendo além do esperado. O melhor resultado foi na barriga, onde a perda de medidas foi sete vezes maior do que uma dieta comum.
O recomendado é usar de três a quatro colheres de sopa diariamente, que é a quantidade que ajuda a diminuir o apetite e favorece a perda de peso, pois eleva o gasto energético do organismo. Para quem segue dietas com restrições de gordura é indicado começar com uma dose de meia colher de sopa ao dia e ir aumentando gradualmente.
O óleo de coco provou ser mais eficiente que o azeite de oliva na hora de emagrecer, devido às suas moléculas de cadeia média, que no de oliva são de cadeia longa. Resumidamente, a digestão de cada tipo de óleo é diferente devido ao tamanho destas moléculas. Diferentemente dos outros tipos de óleo, o óleo de coco acaba sendo absorvido mais fácil, se transformando em energia no fígado, e não se acumulando como gordura.
Além de ser bom para queimar a gordurinha, este óleo funciona também para quem tem diabetes, e para quem tem problemas na tireóide. Ajuda na absorção de nutrientes, é antioxidade, e indicado para diminuir a fadiga, os triglicérides e o mau colesterol, e aumentar o bom. Outra característica do óleo de coco é ser anti-inflamatório, pois eleva as defesas do organismo; também age no combate de fungos, como cândida, e parasitas, como a giárdia. Além de ajudar internamente, o óleo de coco tem função cosmética também, ajudando no combate às rugas e hidratação da pele e cabelos.
O óleo de coco não altera o sabor da comida! Portanto a forma de consumí-lo pode ser diversa: misturar o óleo com sucos e vitaminas, como também usar em saladas e na própria comida. Pode-se também tomá-lo puro, pois o gosto é agradável.
Dá para fazer o óleo de coco em casa, dê uma olhadinha neste link que encontramos: 
http://euqueru.net/como-fazer-oleo-de-coco/
Nós, da Natural Sem Glúten, usamos o óleo de coco no preparo de alguns dos nossos pratos, que além de saborosos, são saudáveis!

sábado, 20 de outubro de 2012

Castanha-do-pará

A castanha-do-pará é a semente da castanheira-do-pará, uma das maiores árvores nativas da Floresta Amazônica. Tem uma casca que envolve a parte comestível, que é bastante resistente, e requer certa força para abrir. É muito consumida pela população local, sendo também bastante popular nas demais regiões do país, é comida in natura levemente torrada, ou como farinha e óleo.
Os cozinheiros a classificam como castanha, enquanto botânicos, como sementes. Se chama castanha-do-pará, pois Pará é como era conhecida toda aquela extensão da Amazônia na época colonial, onde a castanha é abundante até hoje. É encontrada no Acre, no norte da Bolívia (maior exportador) e no Suriname, porém é considerada uma espécie vulnerável ao desmatamento, tanto que a extração de sua madeira é proibida. Infelizmente, muitas castanheiras foram derrubadas para construções, sobretudo de estradas. 
Além do uso culinário, esta castanha pode ser usada como cosmético, que umidifica e hidrata a pele, como também ser transformada em óleo lubrificante para relógios e tintas. Sua casca é usada sobretudo por moradores da região amazônica, como um chá para o tratamento do fígado. 
É uma semente com alto valor calórico e protéico, contém vitaminas A, C, B1, B2, B5, é rica em fósforo, cálcio, magnésio e tiamina. A castanha-do-pará é o alimento mais rico em selênio no mundo; uma única castanha contém a quantidade diária recomendada para um adulto.
Possui grande quantidade de gorduras do bem, que ajudam a diminuir o colesterol ruim e aumentar o bom. O selênio é ótimo para combater radicais livres e indicado para prevenção do câncer. A castanha-do-pará ainda ajuda a prevenir doenças cardiovasculares, glicemia, esclerose múltipla e mal de Alzheimer. Auxilia no sistema imunológico e é antioxidante. É boa para o cérebro, por conter fósforo e selênio.Acelera o metabolismo e dá sensação de sacidade, sendo boa para emagrecer, e ajuda no equilíbrio do hormônio ativo da tireóide. 
Carinhosamente apelidada de “carne vegetal” por um renomado nutrólogo, devido ao seu grande valor proteico, a castanha-do-pará é ótima para os desnutridos, anêmicos, desmineralizados, com problemas mentais e tuberculosos. É um alimento que não deve faltar na alimentação das crianças, gestantes e lactantes.
Por não ser de fácil digestão, é aconselhado que se mastigue a castanha-do-pará muito bem, e não exagerar no consumo; é recomendado a quantidade máxima de 2 castanhas por dia.
Nós da Natural Sem Glúten usamos esta semente nutritiva como um dos ingredientes do Risoto de Shiitake e Castanha-do-pará, que é vegano!

Fontes:


quarta-feira, 17 de outubro de 2012

Farinha de Maracujá


A farinha é feita a partir da casca de maracujá, que é rica em fibras solúveis e insolúveis. O maracujá é desidratado e posteriormente triturado até virar uma farinha. Você pode encontrar a farinha já pronta nas gôndolas de alguns supermercados, como também em cápsulas em farmácias e lojas especializadas. Para fazer a farinha de maracujá não tem segredo, olhe esta receitinha que encontramos no site M. De Mulher:

Farinha de maracujá caseira

Ingredientes:
6 maracujás

Modo de fazer:
1. Ponha as frutas de molho por 15 minutos em 1 litro de água com 1 colher (sopa) de água sanitária. Depois, lave-as em água corrente e retire as polpas (aproveitando-as para fazer um delicioso suco).
2. Corte as cascas em tiras e leve ao forno médio por meia hora.
3. Após esfriar, bata no liquidificador até virar farinha. Peneire e guarde. Consuma em três meses.

Muitas pessoas que adicionaram a farinha de maracujá em sua dieta alimentar adoraram, pois houve perdas significativas de peso sem uma alteração brusca no hábito alimentar. Isso foi pesquisado e aprovado por cientistas das universidades Federal e Estadual da Paraíba e pela UFRJ. No estudo, 19 mulheres consumiram 30g (o que equivale à 1 colher de sopa cheia) do produto diariamente por dois meses, o resultado final foi que cada uma perdeu quase 2 kg.A farinha de maracujá contém uma fibra solúvel chamada pectina, que forma um gel no organismo que impede a absorção de gorduras que foram ingeridas; essa mesma substância é responsável por nos dar aquela sensação de saciedade. Além da pectina encontramos cálcio, ferro, fósforo e vitamina B3.
O cálcio auxilia no desenvolvimento ósseo e dentário, o ferro dá energia e disposição para o dia a dia, o fósforo é responsável pela renovação celular e a vitamina B3 por transformar alimentos em energia. Outros benefícios que podemos ter através destas fibras são a regulamentação do intestino, evitar a prisão de ventre, diminuir a taxa de açúcar no sangue, controlar colesterol, desintoxicar o organismo, e ainda prevenir alguns tipos de câncer. 
A farinha de maracujá pode ser usada tanto em receitas salgadas (como salada, tortas e sopas), quanto doces (sucos, vitaminas e bolo). Nós da Natural Sem Glúten temos a farinha de maracujá como ingrediente do saboroso Escondidinho Agridoce de Abóbora com Avocado!

Fontes:
http://mdemulher.abril.com.br/dieta/reportagem/dietas/farinha-maracuja-me-fez-secar-20-kg-527462.shtml 
http://dietaspramim.blogspot.com.br/2010/08/dieta-da-farinha-de-maracuja-seca.html 
http://www.blogbrasil.com.br/conheca-os-beneficios-da-farinha-de-maracuja/

sábado, 13 de outubro de 2012

A pimenta vermelha faz bem!


A pimenta é um ingrediente conhecido e usado no mundo inteiro. Muitos pratos mexicanos, coreanos, indianos são bastante apimentados. Aqui no Brasil, as espécies mais conhecidas são dedo-de-moça, malagueta e do reino, e a região que mais consome pimenta é o nordeste.
Na pimenta vermelha se encontra a capsaicina, princípio ativo que dá aquele gostinho ardido; quanto mais picante, mais capsaicina. A capsaicina é responsável por aumentar o apetite, dissolver coágulos sanguíneos, tem efeito anti-inflamatório, antioxidante, e ajuda na prevenção de doenças cardiovasculares. Ajuda também a aliviar dores de cabeça, controlar níveis de glicose no sangue, e aumentar a capacidade pulmonar.
A pimenta é rica em vitaminas, entre elas A e C; e minerais, como cálcio e ferro. Previne o câncer, devido às vitaminas. É bom para a visão, graças a vitamina A. Ajuda a prevenir doenças como gripe, pois auxilia no sistema imunológico. É bom para a anemia, devido ao ferro. Ajuda a fortalecer os ossos e dentes graças ao cálcio.
Ajuda a reduzir o colesterol, a glicose e o risco de infartos; e é analgésica e anti-inflamatória. É conhecida também por estimular o apetite. O efeito quente que gera no estômago acelera o metabolismo, gastando mais energia, ajudando a emagrecer.
Uma pesquisa feita pela Faculdade de Nutrição da PUC-RS, comprovou que a pimenta vermelha reduz o risco de doenças cardiovasculares, a maior causa de mortes no Brasil.
A pimenta não é indicada para pessoas com problemas no esôfago, estômago e intestino, pois irrita a mucosa destes. Ela também não é boa para pessoas com intestino preso e hemorróidas. Quanto a auxiliar no câncer, com relação às pessoas que fumam e bebem muito ela pode ter um efeito contrário. Tome cuidado ao manipular pimentas para não levar as mãos aos olhos, pois será extremamente irritante. Como nada em grandes quantidades faz bem, evite consumir pimenta em excesso pois pode causar hipertensão e suor.
A pimenta pode ser usada como tempero e aromatizadora de pratos salgados, como carnes, massas, sopas, feijão, e até mesmo em doces como geleias e chocolates. Nós, da Natural Sem Glúten, temos o Escondidinho Sabor Mexicano, com a pimenta usada como tempero na medida certa!

Fontes:
http://www.saudecomciencia.com/2009/03/pimenta-propriedades-medicinais.html
http://natural.enternauta.com.br/plantas-medicinais/pimenta-dedo-de-moca-propriedades-medicinais/
http://saude.terra.com.br/dietas/pimenta-vermelha-ajuda-a-suprimir-apetite-e-queimar-calorias,ff988c3d10f27310VgnCLD100000bbcceb0aRCRD.html
http://www.guiagratisbrasil.com/os-beneficios-da-pimenta-vermelha/

segunda-feira, 8 de outubro de 2012

Quinoa

A Quinoa é uma planta nativa da América do Sul, cujo grão, conhecido pelo mesmo nome, é muito utilizado na região. É cultivada há cerca de 8 mil anos, onde houve uma pausa na época da colonização europeia (os europeus a substituíram por outras plantas que produziam grãos, como o trigo). Pode ser um bom substituto para o trigo na produção de farinha, e para a soja, na produção de óleo. Seu uso está cada vez mais popular de tempos para cá, sendo um grão muito utilizado por celíacos (sim, a quinoa não tem glúten!!), vegetarianos e veganos, devido à grande quantidade de proteína, e adeptos da alimentação saudável.
No Brasil, a quinoa é cultivada como cultura de verão nas entressafras, é bastante resistente à pragas e doenças, por não serem nativas. Porém a maior parte da quinoa consumida aqui é importada, sobretudo da Bolívia. A quinoa pode ser encontrada em forma de grãos, flocos e farinha.O grão de quinoa é um alimento que vem ganhando bastante espaço na mesa e no gosto do brasileiro, pois possui bastantes nutrientes, e em quantidades ideais, como proteínas, carboidratos, ferro, fósforo, cálcio, magnésio, manganês e fibras. Contém também grande quantidade de vitaminas (B1, B2, B3, B6, C e E), inclusive contém mais lisina que a soja, milho, trigo e leite, responsável pelo crescimento em crianças e jovens, e também na absorção de cálcio por idosos. Na quinoa pode-se encontrar também fitoestrogênios, substâncias naturais que imitam o estrogênio (hormônio feminino), combatendo a TPM e auxiliando na menopausa.
Por ser rica em fibras, a quinoa da sensação de saciedade, evitando que a gente coma mais que o necessário, como também ajuda a regular o intestino. É conhecida também por retardar o envelhecimento, auxiliar no combate ao colesterol, e à problemas do coração, anemia, problemas urinários e no fígado. Ajuda na prevenção de doenças como a osteoporose, câncer de mama. E é bom para memória, crescimento e imunidade.
A quinoa pode ser usada em massas, mingaus e biscoitos (preferencialmente quando em formato de farinha); em sucos, iogurtes e vitaminas em formato de flocos), em saladas e sopas (no formato de grãos). O grão da quinoa pode ser cozido em menos de 15 minutos e já está pronto para o consumo, sendo ótimo para nossa rotina corrida, pois o preparo é rápido e é cheio de nutrientes. As folhas da planta podem ser também consumidas, principalmente cozidas como espinafre.
Nós, da Natural Sem Glúten, usamos a quinoa em alguns de nossos deliciosos pratos, como o Escondidinho Mix de Cogumelos, Escondidinho de Alho Poró e o Escondidinho sabor Mexicano Suave.

Fontes:

segunda-feira, 1 de outubro de 2012

A chia


A chia, cujo nome original é Salvia Hispanica, é uma semente de origem mexicana, cada vez mais popular devido à sua capacidade de eliminar aquelas gordurinhas indesejadas. A semente possui formato oval, cerca de 2 mm de diâmetro, e podem ser brancas ou pretas. É bastante comparada à linhaça, tendo até mesmo mais nutrientes que ela, como fibras, ômega 3, cálcio, fósforo e magnésio. E o melhor: não precisa ser triturada! A chia pode ser encontrada como semente, farinha e óleo (o menos indicado, pois perde algumas das qualidade benéficas da semente).
Esta maravilhosa semente ajuda na prevenção de
doenças cardíacas, colesterol alto, diabetes, pressão alta e osteoporose (pois possui bastante cálcio em sua composição), como também o câncer de mama. É também usada no combate à depressão e para controlar a ansiedade, devido ao magnésio, o que ajuda e muito a evitar a gula. Regula o intestino, pois possui grande quantidade de fibras, e tem mais eficiência se aliada ao consumo de bastante água ao longo do dia.
É ótima para a estética também! E é justamente por isso que ela vem sendo bastante divulgada atualmente. Quando consumida, cria uma espécie de gel no estômago, dando sensação de saciedade. A chia também ajuda a acelerar o metabolismo, facilitando, assim, a queima de gordura, sobretudo na parte da barriga. É uma semente rica em ômega 3, sendo um excelente anti-inflamatório, e atua contra as rugas e envelhecimento precoce, como também à celulite.
Mas como tudo além do necessário faz mal, deve-se evitar consumí-la em excesso, pois ela é bastante calórica. Médicos e nutricionistas indicam o consumo de uma colher de sobremesa por dia, antes da refeição, o que equivale à cerca de 25 gramas, que possui 150 calorias. Em vias de comparação, a mesma quantidade de linhaça possui 180 calorias.
Porém, para emagrecer não basta apenas ingerir a chia, é necessário o acompanhamento de médico e nutricionista, como também a prática de exercícios físicos.Para consumir, indica-se diluí-la em um copo de água ou suco na quantidade de 200 ml.
A chia pode ser adicionada à iogurtes, saladas, sopas e pratos diversos também!
Neste link você encontra uma deliciosa receita de pão de chia sem glúten que encontramos:http://dietasgsc.blogspot.com.br/2012/03/pao-de-chia.html

A alergia


A Alergia é uma resposta do sistema imunológico a uma substância, considerada por ele, estranha ao organismo. Pode ser leve, com alguma coceira, ou graves, que podem comprometer órgãos. As alergias podem se originar de diversas fontes, como poeira, toxinas, produtos químicos, medicamentos, insetos, fungos, inclusive à alimentos (como frutas, legumes, grãos, frutos do mar, e também à proteínas, como a presente no leite e no glúten).
O elemento causador da alergia é chamado de alérgeno, e os sintomas alérgicos costumam variar de acordo com a quantidade em que o alérgico foi exposto ao alérgeno. Para descobrir a causa da alergia deve-se ir ao médico e fazer exames de sangue ou testes cutâneos (que consistem em deixar alérgenos em contato com o alérgico). Há também o chamado teste de provocação, em que a pessoa ingere os alérgenos, porém isso deve ser feito sob monitoração médica, e não por conta.
Infelizmente, não existem remédios para prevenir a alergia. Existe tratamento e medicação para inibir as reações e crises, mas a principal medida é afastar o alérgeno do alérgico. As manifestações alérgicas podem surgir na infância mesmo, como também podem aparecer quando a pessoa já for adulta. E os sintomas são diversos: feridas, coceiras, espirros, tosses contínuas, choque anafilático, edemas, falta de ar, queda de cabelo, seborreias, vômito, dor no estômago, diarreia, entre outros.
Cerca de 50 a 70% de alérgicos possuem casos de alergia na família, tanto que existem algumas orientações dadas e para serem aplicadas em recém-nascidos que possuem pais ou irmãos alérgicos. O aleitamento materno no primeiro ano de vida é fundamental, como também a introdução tardia dos alimentos sólidos que têm forte potencial alérgico. É recomendado introduzir alimentos sólidos após o sexto mês de vida, o leite de vaca após um ano de idade e os ovos aos dois anos; quanto ao amendoim, às nozes e ao peixe, é indicado que se introduza somente após o terceiro ano de vida.
Um caso que gera bastante confusão é o relacionado ao leite. Existe uma diferença entre alergia à lactose e intolerância à lactose, pois esta não é considerada uma alergia, e sim uma desordem metabólica onde a pessoa não possui a enzima responsável por digerir a lactose. A pessoa que possui a intolerância à lactose pode ingerir pequenas doses de alimentos que possuam uma mínima quantidade de leite, o que é muito comum nos dias de hoje devido aos alimentos industrializados. O alérgico à proteína do leite não deve ingerir nada com leite e derivados.
A pessoa que possui alergia alimentar deve estar muito atenta ao que come, principalmente quando se alimenta de algo que não preparou ou não saiba a verdadeira origem, pois pode ter havido a manipulação errada, resultando em uma contaminação, como também o uso de ingredientes com alérgenos.
É recomendado aos alérgicos, sobretudo com reações mais graves, que andem com cartões identificando suas alergias e eventuais procedimentos, para caso houver uma contaminação acidental, pessoas desconhecidas e médicos saibam como atuar. Inclusive é de suma importância que o alérgico carregue consigo os medicamentos usados no caso de manifestação alérgica.

Fontes: