segunda-feira, 10 de dezembro de 2012

Dicas para cozinhar alimentos no vapor

A vantagem de cozinhar os alimentos no vapor é enorme, pois você conserva seus nutrientes, sobretudo as vitaminas e os minerais, como também diminui o valor calórico do prato. É bastante simples e pode ser facilmente adotado no cotidiano.
Nós temos um prato com cogumelos cozidos à vapor, é o Mix de Cogumelos no Vapor Vegano, que possui shiitake, shimeji, champignon e óleo de coco em sua composição.
Bom, vamos às dicas de como se cozinhar à vapor!
Para facilitar, existem panelas especiais, onde é só seguir as instruções de cada produto que dá certo! São bastante fáceis de usar, de limpar, e de preço acessível.
Porém quem não tem uma destas não precisa se preocupar, pois é muito simples improvisar com os próprios utensílios de cozinha. Você irá precisar de um utensílio com furos e uma panela com tampa. Pode-se usar peneiras de alumínio ou inox, escorredor de macarrão ou cestos, com orifícios que permitam a passagem do vapor a ser gerado. Para que o cozimento seja mais rápido, é importante que este recipiente se ajuste perfeitamente na panela com a água.
Os melhores alimentos a serem cozidos no vapor são: couve-flor, brócolis, nabo, abobrinha, vagem, couve-de-bruxelas, salsão, alho-poró, aspargo, cenoura, pimentão, cebola e batata (de preferência, cozinhe com a casca). Até mesmo frutas como a pêra, e carnes como peitos de frango, filetes de peixe, camarão e marisco, podem ser cozidos com a mesma técnica.
Não se indica o cozimento de alimentos com grande quantidade de água, como o tomate, pois esta se perde com o cozimento, resultando em uma preparação sem sabor.

Primeiramente corte os alimentos em tamanhos semelhantes, para que o cozimento seja uniforme. Evite pedaços muito grandes, pois quanto maior, mais devagar será o processo. Para que os alimentos sejam cozidos da melhor maneira possível, primeiramente os tempere e os arrume no recipiente furado.
Eles devem ser colocados de maneira em que seja possível a circulação do vapor.
A panela que ficará embaixo deverá conter de 3 a 5 cm de água, isso não vale para as panelas próprias para cozimento a vapor, pois cada uma tem seu sistema. Fique atento pois a água não pode entrar em contato com os alimentos, nem quanto estiver fervendo.
Arrume o recipiente de maneira que fique bem encaixado com a panela e feche a panela para evitar a perda de vapor; caso não conseguir fechar com a tampa, use papel alumínio para vedar bem.
Mantenha uma chaleira com água fervente para repor água, caso faltar.
A média de tempo para o cozimento dos alimentos é de 15 a 20 minutos.
Dicas:

Para a panela não manchar, pingue algumas gotas de vinagre.
Caso quiser dar mais sabor aos alimentos, tempere a água com ervas, alho, louro, especiarias, até mesmo gengibre. Esta água pode até ser reaproveitada depois em sopas, caldos e molhos.
Coloque o recipiente com os alimentos quando a água já começou a ferver e reduza o fogo enquanto cozinha.
Evite abrir a panela durante o cozimento.
Caso for cozinhar mais de um tipo de alimento, selecione os com textura semelhante para cozinharem ao mesmo tempo.

terça-feira, 4 de dezembro de 2012

O glúten e a alimentação dos bebês

Uma dúvida muito frequente de pais de primeira viagem é sobre como deve ser a alimentação de seus filhos. Sobretudo quando parar de amamentar, o que dar, e quando introduzir determinados tipos de alimentos na dieta da criança. 
A respeito da amamentação, é recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS), que seja exclusiva até os 6 meses de idade. O aleitamento até esta idade é responsável por vários benefícios, inclusive a ajudar a criança a evitar futuras alergias. 
Alguns alimentos, como doces, e alguns que são responsáveis por alergias, como o amendoim e frutos do mar, devem ser evitados, principalmente até os 3 anos de idade. O glúten é um alergeno que frequentemente tratamos aqui em nosso blog.
Muitas pesquisas sobre o glúten e seus efeitos no organismo foram e são feitas, e uma delas apontou que o glúten pode ser também responsável pela presença de sintomas gastrointestinais, mesmo na ausência da doença celíaca. 
Em março de 2010, um estudo publicado por pesquisadores holandeses no American Journal of Gastroenterology, apontou que a introdução do glúten na dieta de bebês com menos de 6 meses de idade pode aumentar significantemente o risco desta ter prisão de ventre. O objetivo deste estudo era determinar se o glúten poderia de alguma maneira estar relacionado à constipação em bebês e crianças, que é uma das causas frequentes de visitas aos pediatras.
Foram analisados os dados de mais de 4600 crianças. Seus pais responderam um questionário sobre a saúde, amamentação, introdução de alimentos sólidos, medicamentos, presença de alergia ao leite de vaca, entre outras. Tais informações eram coletadas quando os bebês tinham 6 meses e depois 24 meses. A presença de constipação foi analisada de acordo com a frequência de evacuação de menos de 3 vezes por semana; e também pela presença de fezes endurecidas durante duas semanas ou mais.
Aos dois anos de idade, aproximadamente 1 em cada 8 crianças, já tinham apresentado sintomas característicos de constipação. Os pesquisadores, após analisarem características familiares e das dietas das crianças, verificaram que a introdução do glúten na dieta precocemente foi o fator desencadeador da constipação em diversos casos. Dentre as crianças que consumiram glúten antes dos 6 meses de idade a probabilidade de terem tido longos períodos de constipação intestinal foi significativamente maior do que dentre aquelas que não consumiram glúten até esta idade. Os resultados também não se alteraram quando os pesquisadores controlaram, na análise, os efeitos de fatores como o sexo da criança, peso no nascimento, tempo de gestação, nível de instrução da mãe, tabagismo pela mãe e origem étnica da criança.
Os próprios pesquisadores ressaltam que a pesquisa não é 100% certa, já que dependem das respostas dos questionários pelo pais, como também do estilo de vida das famílias das crianças.
É de grande importância que os recém nascidos e crianças tenham uma alimentação adequada e com todos os nutrientes necessários para o bom funcionamento do organismo, para terem um crescimento saudável. É fundamental se consultar com pediatra ou nutricionista para a formulação de uma boa dieta para a criança. 

Fontes:
http://brasil.babycenter.com/a1500254/quando-introduzir-alimentos-s%C3%B3lidos
http://brasil.babycenter.com/a3400254/comida-para-crian%C3%A7as-de-1-a-3-anos-o-que-voc%C3%AA-precisa-saber
http://www.vidasemglutenealergias.com/consumo-precoce-de-gluten-por-bebes-pode-aumentar-a-probabilidade-de-problemas-de-constipacao/977/

sexta-feira, 30 de novembro de 2012

Matéria sobre a dieta do glúten na Isto É

A dieta sem glúten foi capa da revista Isto É, de outubro deste mesmo ano. Neste post vamos dar uma breve resumida, mas também postaremos no final o link da matéria completa, que vem com dicas, imagens e até receita.
O glúten é uma proteína sem valor nutricional e sem calorias, que está presente no trigo, na cevada, no centeio e no malte. É ele que proporciona o aspecto viscoso e confere elasticidade a bolos, pães e massas. Na indústria de alimentos, é adicionado a embutidos e até aos chocolates, justamente por conta dessa propriedade
Dieta do glúten, a qual restringe o consumo de alimentos que contêm esta proteína, vem conquistando cada vez mais adeptos, pois promete um emagrecimento rápido e saudável. Pode-se tanto diminuir a ingestão da proteína, como também bani-la de vez. No Brasil, Juliana Paes, Luciana Gimenez, Camila Morgado e Alice Braga são adeptas da dieta. E lá fora, celebridades como Halle Berry, Rachel Weisz e Miley Cyrus.
Há muitos relatos de pessoas que perderam cerca de 5kg na primeira semana, e até 15, 20 e 30 kg nos meses seguintes. Luciana Gimenez perdeu 32 kg com a dieta somada com uma rotina intensa de exercícios. A atriz Juliana Paes cortou o glúten após o nascimento de seu filho, o que ajudou a voltar à sua forma, como também mantê-la. Juliana ressalta que notou que seu metabolismo estava mais acelerado, como também se sentia menos inchada e com menos desconforto abdominal.
O principal desafio de quem é adepto à dieta é substituir o glúten. Porém o mercado está cada vez melhor, com mais produtos disponíveis, como também com melhor descrição dos componentes na embalagem. Não só empresas estão se preocupando com este nicho de mercado, como também restaurantes. Nos EUA, o mercado é cada vez mais crescente e atualmente gira em torno dos US$ 2 bilhões anuais.
Um dos motivos de se perder peso com a dieta é que alimentos calóricos como, pães, bolos e massas, que contém glúten, são cortados. Mas é importante ressaltar que esta proteína está associada a reações de intolerância, mais leves como alergias, ou mais fortes como é o caso da doença celíaca. Estima-se que um a cada 214 brasileiros possuem a doença, o que é o caso da atriz Isis Valverde.
Cortar o glúten da dieta auxilia na redução do inchaço abdominal, melhor funcionamento do intestino, como também na diminuição na compulsão alimentar. Outros benefícios do corte do glúten é a melhora da saúde. Há indícios de que a ausência desta proteína favorece a queima calórica e aumenta a sensação de saciedade.
Segundo estudos, esta proteína pode estar relacionada com algumas doenças, como a artrite reumatoide, depressão, dores de cabeça e déficit de atenção. As pesquisas dão como hipótese mais provável para a relação entre a proteína e as doenças o processo inflamatório desencadeado pelo composto.
Há médicos que não recomendam à dieta para quem não tem a doença celíaca ou alergia. Dizem que é uma dieta muito radical, e que há outras formas de se perder peso. Como muitos pratos vão glúten na composição, as pessoas podem ter dificuldade de encontrar substitutos e terem uma alimentação desequilibrada. Porém, com o mercado cada vez mais crescente, isso não é tanto uma preocupação.

Fonte:
Revista Isto É - N° Edição: 2241- Outubro/2012 http://www.istoe.com.br/reportagens/247205_MAIS+MAGROS+SEM+GLUTEN
Foto: 
http://nutrireviver.com/2012/10/29/isto-e-a-dieta-do-gluten/

domingo, 25 de novembro de 2012

As farinhas sem glúten

A primeira coisa que vem a cabeça quando falamos de alimento com glúten, logo se vem em mente a farinha. A farinha mais conhecida é a farinha de trigo, porém existem muitas outras tão boas quanto, e usadas sobretudo pelos celíacos, devido ao fato de não conterem glúten. Este post é resumido do blog Cozinha sem glúten e sem leite, onde você pode encontrar este post completo. Vamos às farinhas:

-Amido de Milho: tem consistência gelatinosa e delicada, possui sabor neutro, podendo ser usado em molhos, cremes e mingaus. Ao ser levado ao fogo, deve ser mexido continuamente para não empelotar. É mais conhecido por Maisena. É um produto facilmente encontrado em supermercados e mercearias.

-Farinha de Amaranto:
é muito nutritiva, pois é rica em proteínas e aminoácidos lisina e methionina; possui três vezes mais fibras e ferro que a aveia; é fonte de cálcio, potássio, fósforo, magnésio e vitaminas (A, K, B6 e C e E). Possui coloração escura. É bastante usada em bolos de chocolate, cookies e pães escuros. Podemos também encontrar facilmente em supermercados, mercearias e em lojas especializadas.

 -Farinha de Quinoa:
 é fonte das vitaminas A, B6 e B1 e, em menores quantidades, as vitaminas E e C. É um alimento rico em proteína, como também em ferro, fósforo e cálcio. Não tem nenhuma contra-indicação. É usada sobretudo em bolos, cookies, pães e biscoitos. Seu sabor é bastante acentuado, sendo usado no máximo ¼ de xícara nas receitas.
É mais facilmente encontrada em lojas especializadas.

-Farinha de Amêndoas:
 é obtida através da moagem de amêndoas (ou ainda de amendoins, nozes, pistaches, castanhas de cajú e do Pará). É um alimento rico em proteínas, vitaminas, lipídios, carboidratos e sais minerais. Apesar do alto valor calórico, pois tem gordura insaturada, seus óleos são bons para o organismo, pois servem de veículo de transporte para a vitamina E, que é lipo solúvel (solúvel em gordura).Estas farinhas podem ser utilizadas no preparo de doces, bolos e pães, agregam sabor e maciez ao preparo. Pode substituir o leite em pó nas receitas de pães. É uma farinha cara, podendo ser substituída pela farinha de castanha de cajú, de coloração mais escura, bem mais barata em nosso país. Pode ser encontrada com mais facilidade em lojas especializadas.

-Farinha de Arroz Branco:
 é bastante indicada sobretudo para bebês e idosos devido à sua fácil digestão. Pode substituir a farinha de trigo em quantidades iguais. Aqui no Brasil pode ser comprada a granel, ou em embalagens de 200g e 1kg em lojas de produtos naturais. O creme de arroz possui textura mais fina. O produto pode ser mais facilmente encontrado em bons supermercados ou em lojas especializadas.

-Farinha de Arroz Integral:
 é mais pesada que a farinha de arroz branco, é rica em sais minerais, carboidratos, proteínas e fibras. É obtida da moagem dos grãos de arroz integrais e por isso é possível notar a sua textura, um pouco granulada. Encontrada em lojas de produtos naturais, inclusive de origem orgânica.

-Farinha de Arroz Moti: farinha obtida a partir de grãos de arroz glutinoso, que é um tipo de arroz de grão curto, oriundo da Ásia, que se torna particularmente pegajoso após a cozedura. A farinha de arroz moti pode ser encontrada em lojas de produtos japoneses ou especializadas.

 -Farinha de Banana Verde: é feita a partir da fruta verde, e possui alto valor nutricional. É um alimento prébiótico, gerando benefícios pra saúde, aumentando a absorção de nutrientes, combatendo a disbiose, aumentando a motilidade e protegendo a mucosa intestinal, o que ajuda com as alergias. Tem pouco açúcar e grande quantidade de amido resistente, substância que dificulta a absorção de gorduras e da glicose. É escura, tem sabor forte e dá bastante liga. Em receitas deve ser usada no máximo na quantia de 1/4 de xícara. É facilmente encontrada em lojas especializadas.

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Farinha de Grão de Bico: é ótima fonte de proteínas e do aminoácido triptofano (usado pelo organismo para a produção de um neurotransmissor chamado serotonina, responsável pela sensação de bem-estar). Contém também amido, vitaminas do complexo B, fibras solúveis, ferro, cálcio, magnésio, potássio e zinco. Na forma de farinha não perde nenhuma de suas qualidades. É encontrado em lojas especializadas.

-Farinha de Milho Amarelo (Fubá): 
é obtida através do processo de torração do grão de milho, previamente macerado, socado e peneirado, e se apresenta sob forma de flocos. É encontrada em várias granulometrias. O mais utilizado em nossas receitas é o fubá, farinha de milho bem fininha, produto bastante conhecido e facilmente encontrado em supermercados.

-Farinha de Milho Branco (ou Farinha de Acaçá):
é uma farinha nobre, de sabor suave, e com baixo teor de gordura. Utilizada em entradas, pratos principais e sobremesas, pode substituir até 1/3 da farinha de trigo utilizada no preparo de cremes, bolos e tortas, tornando essas receitas mais saborosas e nutritivas. Pode ser facilmente encontrada em lojas especializadas.

-Farinha de Trigo Sarraceno:
também conhecida como farinha de trigo, trigo mouro ou cashe moído. Embora o nome possa confundir, não tem relação nenhuma com o trigo. Tem um sabor intenso e é escura, e por isso é usado em dosagem bem pequena. É rica em proteínas, fibras, e ferro; e contém vitaminas do complexo B e minerais como magnésio e fósforo. Pode ser encontrado com mais facilidade em lojas especializadas.

-Polvilho Doce (ou Fécula de Mandioca):
é usado na culinária de forma semelhante ao amido de milho. Possui um custo menor do que os outros amidos. É encontrado em qualquer supermercado ou mercearia.

-Polvilho Azedo: 
derivado da fécula de mandioca; é um amido modificado por oxidação, com a propriedade de expansão que outros amidos nativos não têm. A expansão sem uso de agentes levedantes (fermento químico ou biológico) permite seu uso na fabricação de biscoitos de polvilho e pães de queijo. É encontrado em qualquer supermercado ou mercearia. 

-Farinha de Tapioca:
é um produto granulado, obtido através da transformação parcial da fécula de mandioca em goma, possui grãos esféricos e regulares. É usada especialmente para pudins e cremes. E pode ser encotrada em supermercados e lojas especializadas.

-Fécula de Batata:
ótima para panificação, especialmente quando combinada com ovos. Possui textura fina e leve sabor de batata, que fica camuflado quando usado em receitas. Pode ser encontrada em bons supermercados.

-Farinha de Linhaça Dourada:
é rica em Ômegas 3 e 6, auxiliando a aumentar a defesa imunológica, prevenir problemas cardíacos e doenças, combater os radicais livres. É rica também em fibras solúveis, ótimas para o intestino; em caroteno, que combate problemas de pele; em Ferro e Zinco que fortalecem o sistema imunológico; e em vitaminas E e C, que combatem o envelhecimento precoce. Pode ser encontrada em supermercados e lojas especializadas.

-Farinha de Coco: é obtida da amêndoa de cocos saudáveis e maduros. É um alimento funcional, integral e com alta concentração de fibras, sendo assim ótimo para regular o intestino. É boa também para ajudar a combater a diabetes e doenças cardíacas. Contribui para perda de peso e possibilita bem estar geral ao organismo.
É facilmente encontrada nos EUA, tendo apenas uma loja aqui no Brasil: clicar neste link.

Fonte:

http://dietasgsc.blogspot.com.br/p/as-farinhas-sem-gluten.html

segunda-feira, 12 de novembro de 2012

Indicações de livros

Vivendo Sem Glúten Para Leigos, Danna Korn       A deliciosa cozinha sem glúten, Regina Racco        

 

206 Receitas Sem Glúten, Helga Litz da Rocha               A Cozinha Sem Glúten de Rejane Reis

 




Cozinhando Sem Glúten, Gilda Moreira                            Delícias Sem Glúten, Miriam Pereira


Vida Sem Glúten (Sobre) Vivendo em Comunidade,                           Sem Glúten, Lorete Kotze
Raquel Benati / Flávia Anastácio de Paula

Fontes:
http://www.riosemgluten.com/publicacoes.htm
http://100-gluten.blogspot.com.br/p/livros-e-revistas.html

quinta-feira, 8 de novembro de 2012

Os restaurantes com opções celíacas

Para alguns é por vaidade, para exibir uma melhor forma física, para outros é por necessidade, devido à doença celíaca. Os consumidores de produtos sem glúten somam uma boa porcentagem, e a quantidade de opções para eles aumentam cada vez mais, tanto no Brasil, quanto no mundo. Além de empresas, restaurantes estão vendo a necessidade de oferecer opções de alimentos sem glúten. Não só nas capitais mundiais, como também em inúmeras cidades, surgem diariamente restaurantes de diversos tipos com opções sem glúten no cardápio. 
Um dos principais problemas enfrentados pelos celíacos, que não podem consumir glúten de forma alguma, é sair de sua zona de conforto. Isto é, viajar, sair com os amigos para jantar fora; o que era pra ser algo prazeroso se torna um problema. Por isso muitos celíacos dizem ter suas vidas sociais afetadas. Não é todo prato que leva produtos com glúten em sua composição. Porém a probabilidade de ele ter sido contaminado durante o preparo em restaurantes que servem diversos tipos de comida é muito grande, devido à falta de informação.
Até recentemente eram poucos os restaurantes que ofereciam opções apropriadas para os celíacos, ou os donos de restaurantes não tinham conhecimento da existência da doença e da necessidade deste público, ou se conheciam, achavam que o esforço extra em proporcionar opções sem glúten, e principalmente seguras, não valia a pena. Felizmente, este pensamento está mudando! Empresários estão vendo aí uma oportunidade de negócio. Tanto que aqui no Brasil j
á são mais de 70 o número de restaurantes que oferecem opções de alimentação sem glúten ou cardápios especiais.
Em Nova Iorque as opções são grandes, pratos requintados, pizzas, sobremesas sem glúten podem ser encontrados com bastante facilidade. Assim como tapas espanholas em Madrid e Barcelona. E a maioria dos restaurantes de cidades como Finlândia, Austrália e Nova Zelândia possuem informação suficiente sobre a alimentação sem glúten, podendo fornecer opções para seus clientes.
No Brasil, p
rincipalmente em São Paulo, maior cidade brasileira, podemos encontrar diversas opções de restaurantes e estabelecimentos que oferecem opções para dietas restritas, seja ela celíaca, vegetariana ou vegana, kosher, etc. Comparando projeções da ONU e com porcentagens de casos de celíacos em São Paulo (pelo menos 1 em cada 200 paulistas é celíaco), acredita-se que em 2010, São Paulo teria cerca de 100 mil portadores da doença celíaca. Ou seja, o mercado é bastante grande e investir neste ramo é uma boa opção. E a vantagem é que os celíacos costumam ser cliente bastante fiéis, se tornam clientes de carteirinha e ainda levam seus amigos e familiares.
No link abaixo, você pode encontrar restaurantes com opções de comida sem glúten no cardápio, no mundo inteiro, e inclusive no Brasil! É só colocar seu país, estado e cidade, que se existirem opções, elas aparecem! As matérias originais que usamos como referência deste post estão muito boas, demos uma resumida para mostrar à vocês, esperamos que gostem!

http://www.specialgourmets.com/index/show-results-list/requester/list


Fontes:

terça-feira, 6 de novembro de 2012

O queijo Brie

O queijo Brie é um tipo de queijo originário da região com o mesmo nome, Brie, na França. Porém, mesmo tendo sua origem francesa é produzido em outros lugares do mundo, inclusive aqui no Brasil. É um queijo bastante famoso, encontrado em formatos triangulares, mas produzidos em formatos de cilindros chatos. É composto por uma pasta macia, com textura quebradiça, envolta por uma crosta branca e macia também, comestível, formada pelo fungo Penicillium Candida.
Este queijo é produzido a partir do leite de vaca e tem o sabor bastante delicado, que varia juntamente com sua textura, de acordo com a sua maturação. Diz-se que o ponto ideal do queijo Brie é entre os 25 e os 40 dias após a fabricação; é neste período em que sua massa fica mais macia e sabor mais suave. Existe quem prefira o queijo mais forte, neste caso é recomendado que se espere 60 dias após a fabricação, onde a maturação já é mais avançada, sua textura fica mais cremosa, e a camada branca de mofo fica mais rala, e sua casca adquire tons avermelhados e odor amociacal intenso. Porém é necessário ficar de olho no prazo de validade, e manter o queijo refrigerado.
O queijo Camembert é derivado do Brie, e existe muita confusão entre os dois. Geralmente, o Camembert é encontrado em peça inteira com cerca de 300g, que amadurece independente dos outros, ganhando corpo e sabor durante a maturação. Já o Brie é feito em um formato quase dez vezes maior, matura num único corpo, sendo dividido (tradicionalmente em formatos triangulares) após completado o ciclo de maturação; a partir daí ele se fecha lateralmente, ganhando nova crosta, e consequente sabor próprio.
O queijo Brie possui vitaminas, entre elas as do complexo B, minerais como o cálcio e o fósforo, e proteínas. Porém deve-se consumir com moderação já que é um alimento com bastante gordura, e possui sal em sua composição, não sendo muito recomendado para quem tem pressão alta e colesterol.
Dicas:
-Para uma melhor degustação, retire o Brie da geladeira (onde deve ser guardado), de 30 minutos a uma hora antes de servir.
-Há quem o deixe de molho no leite, por 1 hora e meia, para deixar o sabor mais suave.
-Retire apenas o que será consumido, pois a mudança frequente de temperatura, de retirar e devolver à geladeira, podem alterar as características do queijo, como também deixá-lo impróprio para o consumo.
-Combina muito com o vinho tinto.
-Para evitar que o queijo se cole à faca, quando o cortar, passe antes a lâmina por água quente.
O queijo brie pode ser consumido sozinho, como um petisco, como também em saladas, sanduíches e assados. Inclusive existem algumas sobremesas gourmets feitas com este delicioso queijo! Nós da Natural Sem Glúten, usamos o queijo brie como ingrediente do delicioso Arroz Integral com Brócolis e Queijo Brie.

Fontes:

quarta-feira, 31 de outubro de 2012

A farinha de maçã

As farinhas de frutas ajudam a emagrecer, como também ajudam no combate de alguns problemas de saúde. É recomendado pela OMS (Organização Mundial de Saúde) que se coma 5 porções de frutas e legumes ao longo do dia, porém, nós sabemos o quanto isso é difícil de se fazer, devido à correria do dia-adia. Sem falar que a maioria dos nutrientes se encontram nas cascas dos mesmos, que é o que dificilmente consumimos.
Uma opção prática para a ingestão de tais nutrientes e vitaminas provindos das frutas são os comprimidos e os complexos de vitaminas. O que poucas pessoas sabem é que as farinhas feitas com as próprias frutas são ótimas e ajudam a enriquecer mais ainda a sua refeição. Tais farinhas são feitas com as cascas destes alimentos, sendo assim, ricas em nutrientes.
Podemos encontrar no mercado a farinha de maracujá, como falamos em um post neste mês, a farinha de uva vermelha, a farinha de banana, a farinha de laranja e a farinha de maçã, que é a que vamos tratar, por ser ingrediente de nosso Escondidinho Agridoce.
A farinha de maçã é feita a partir de maçãs vermelhas, já maduras, que são desidratadas e moídas através de um processo que mantém os seus nutrientes. É rica em fibras solúveis e insolúveis, que ajudam na formação de uma flora bacteriana saudável, como também no combate à prisão de ventre. É ótima para desintoxicação. A farinha de maçã é riquíssima em pectina, fibra muito importante, e nos dá a sensação de saciedade, auxiliando também na perca de peso. Também ajuda a diminuir o riscos de doenças cardíacas, colesterol e doenças cardiovasculares. Contém ácido málico, que tem função de evitar dores articulares e diminui pH sanguíneo.
Pode ser encontrada em lojas de produtos naturais, supermercados, como também feita em casa. Para se fazer uma farinha caseira é necessário, e de suma importância, que se higienize primeiramente a casca, para em seguida colocar em forno baixo por cerca de 30 minutos, e em seguida bater no liquidificador até ficar em formato de pó.
Nutricionistas recomendam o consumo diário de 2 a 3 colheres, mas de forma fracionada para evitar problemas intestinais, já que tem muitas fibras. Pode-se misturar a farinha de maçã ao iogurte, vitaminas, massas, saladas e sopas. A farinha de maçã costuma ser mais associada a pratos doces, devido ao seu sabor, mas conseguimos uma ótima combinação em nosso delicioso Escondidinho Agridoce de Abóbora com Avocado.
Fontes:
http://andreanutri.blogspot.com.br/2010/11/beneficios-da-farinha-de-maca.html

sexta-feira, 26 de outubro de 2012

O autismo e a doença celíaca

Para quem não sabe, o autismo é síndrome que causa uma disfunção global no desenvolvimento, alterando a capacidade de comunicação e socialização. Há uma gama de possibilidades dos sintomas do autismo, e na maioria dos casos é possível detectar esta síndrome antes dos dois anos de idade. Em apoio aos portadores de autismo estão profissionais de programas educacionais, tratamentos comportamentais e terapias. As causas do autismo são fonte de estudo em diversos lugares.
Segundo pesquisadores dinamarqueses, filhos de mães portadoras de doenças como diabetes tipo 1, artrite reumatóide e também doença celíaca, teriam risco até três vezes maior de desenvolver o autismo. Este foi o primeiro estudo em que foi encontrada uma relação entre o autismo e a doença celíaca na família, mostrando que é possível a conexão da síndrome com estas doenças auto-imunes. Tais estudos ainda não têm significado clínico (não devem afetar as decisões e comportamento dos portadores), mas podem direcionar mais pesquisas em torno das causas da síndrome. O autismo é fortemente determinado geneticamente, porém não se sabe com precisão quais são os genes envolvidos. Estas pesquisas têm o intuito de encontrar quais áreas do genoma são relacionadas ao autismo, como também estudar a influência de fatores externos.
Para este estudo feito na Dinamarca foram coletados dados de mais de 3000 crianças dinamarquesas, consideradas autistas. Entre estes dados estavam a presença de doenças auto-imunes na família. Resultados apontaram que as crianças cujas mães possuíam alguma doença auto-imune teriam maior risco de desenvolver o autismo do que as demais. Porém este risco não é absurdamente maior, por exemplo, para o caso de mães com diabetes tipo 1 o risco era 2 vezes maior do que na população geral; no caso de artrite reumatóide, 1,5 vezes; e para o caso de doença celíaca, um pouco mais de 3 vezes. Estes estudos foram importantes, pois os resultados mostraram que o autismo está de certa forma relacionado à alterações no sistema imunológico. Segundo o Dr. Atladottir, do Instituto de Saúde Pública da Universidade de Aarhus, na Dinamarca, os resultados não devem causar preocupações nos pais portadores das doenças auto-imunes descritas nesta matéria, já que a grande maioria dos portadores destas mesmas doenças não têm filhos autistas.
A relação entre as doenças ainda não está muito definida, as hipóteses são que os genes associados às doenças auto-imunes e ao autismo podem estar relativamente próximos, ou que a doença auto-imune modifica de alguma forma o processo de gestação da criança, aumentando o risco do autismo se desenvolver.
Paralelamente ao tratamento com terapeutas, intervenções nutricionais também têm sido sugeridas, como no caso a restrição de alguns alérgenos alimentares, uso de probióticos e suplementos nutricionais. Das intervenções descritas, as mais comuns são a dieta sem glúten e a sem caseína, presente no leite e derivados. Em alguns estudos chegaram a hipótese de que alguns dos sintomas autísticos possam ser consequência de excesso de opióides (substâncias com ação semelhante à morfina) no organismo. Isso porque a maior permeabilidade intestinal frequentemente observada nos autistas, permitiria que grandes peptídeos, resultantes da digestão incompleta do glúten e caseína, cruzasse a membrana intestinas, atuando como opióides, entrando na corrente sanguínea e atingissem o sistema nervoso central, resultando na produção dos sintomas dos autistas.
Portanto, com a retirada do glúten e da caseína da dieta, resultaria na melhoria dos sintomas.
Não custa, tentar não é? Embora os resultados das pesquisas não tenham 100% de certeza, e mais estudos precisam ser realizados, a retirada destes alérgenos, o que não é impossível de se fazer, pode ser de grande ajuda no tratamento. Porém é importante levar em conta de que toda dieta de restrição deve ser acompanhado por médico ou especialista.

Matéria resumida e extraída:

quarta-feira, 24 de outubro de 2012

Um pouco sobre o óleo de coco

O óleo de coco pode ser encontrado em lojas especializadas, algumas farmácias e lojas de alimentos naturais. É uma das febres do momento, principalmente por auxiliar na queima daquelas gordurinhas indesejadas! Pode ser encontrado tanto como refinado (obtido através do coco seco, sem umidade), quanto virgem (obtido através de processos físicos a partir de cocos frescos e úmidos), que é considerado o melhor entre os dois. Embora o consumo precise ser diário, o óleo de coco não deve ser considerado um remédio, e sim um alimento para complementar sua dieta.
Foi feita uma pesquisa na Universidade de Columbia, nos Estados Unidos, provando a veracidade da informação anterior. O óleo em questão era adicionado à massa do mufim, como também em outros pratos dos participantes da pesquisa, que acabaram emagrecendo além do esperado. O melhor resultado foi na barriga, onde a perda de medidas foi sete vezes maior do que uma dieta comum.
O recomendado é usar de três a quatro colheres de sopa diariamente, que é a quantidade que ajuda a diminuir o apetite e favorece a perda de peso, pois eleva o gasto energético do organismo. Para quem segue dietas com restrições de gordura é indicado começar com uma dose de meia colher de sopa ao dia e ir aumentando gradualmente.
O óleo de coco provou ser mais eficiente que o azeite de oliva na hora de emagrecer, devido às suas moléculas de cadeia média, que no de oliva são de cadeia longa. Resumidamente, a digestão de cada tipo de óleo é diferente devido ao tamanho destas moléculas. Diferentemente dos outros tipos de óleo, o óleo de coco acaba sendo absorvido mais fácil, se transformando em energia no fígado, e não se acumulando como gordura.
Além de ser bom para queimar a gordurinha, este óleo funciona também para quem tem diabetes, e para quem tem problemas na tireóide. Ajuda na absorção de nutrientes, é antioxidade, e indicado para diminuir a fadiga, os triglicérides e o mau colesterol, e aumentar o bom. Outra característica do óleo de coco é ser anti-inflamatório, pois eleva as defesas do organismo; também age no combate de fungos, como cândida, e parasitas, como a giárdia. Além de ajudar internamente, o óleo de coco tem função cosmética também, ajudando no combate às rugas e hidratação da pele e cabelos.
O óleo de coco não altera o sabor da comida! Portanto a forma de consumí-lo pode ser diversa: misturar o óleo com sucos e vitaminas, como também usar em saladas e na própria comida. Pode-se também tomá-lo puro, pois o gosto é agradável.
Dá para fazer o óleo de coco em casa, dê uma olhadinha neste link que encontramos: 
http://euqueru.net/como-fazer-oleo-de-coco/
Nós, da Natural Sem Glúten, usamos o óleo de coco no preparo de alguns dos nossos pratos, que além de saborosos, são saudáveis!

sábado, 20 de outubro de 2012

Castanha-do-pará

A castanha-do-pará é a semente da castanheira-do-pará, uma das maiores árvores nativas da Floresta Amazônica. Tem uma casca que envolve a parte comestível, que é bastante resistente, e requer certa força para abrir. É muito consumida pela população local, sendo também bastante popular nas demais regiões do país, é comida in natura levemente torrada, ou como farinha e óleo.
Os cozinheiros a classificam como castanha, enquanto botânicos, como sementes. Se chama castanha-do-pará, pois Pará é como era conhecida toda aquela extensão da Amazônia na época colonial, onde a castanha é abundante até hoje. É encontrada no Acre, no norte da Bolívia (maior exportador) e no Suriname, porém é considerada uma espécie vulnerável ao desmatamento, tanto que a extração de sua madeira é proibida. Infelizmente, muitas castanheiras foram derrubadas para construções, sobretudo de estradas. 
Além do uso culinário, esta castanha pode ser usada como cosmético, que umidifica e hidrata a pele, como também ser transformada em óleo lubrificante para relógios e tintas. Sua casca é usada sobretudo por moradores da região amazônica, como um chá para o tratamento do fígado. 
É uma semente com alto valor calórico e protéico, contém vitaminas A, C, B1, B2, B5, é rica em fósforo, cálcio, magnésio e tiamina. A castanha-do-pará é o alimento mais rico em selênio no mundo; uma única castanha contém a quantidade diária recomendada para um adulto.
Possui grande quantidade de gorduras do bem, que ajudam a diminuir o colesterol ruim e aumentar o bom. O selênio é ótimo para combater radicais livres e indicado para prevenção do câncer. A castanha-do-pará ainda ajuda a prevenir doenças cardiovasculares, glicemia, esclerose múltipla e mal de Alzheimer. Auxilia no sistema imunológico e é antioxidante. É boa para o cérebro, por conter fósforo e selênio.Acelera o metabolismo e dá sensação de sacidade, sendo boa para emagrecer, e ajuda no equilíbrio do hormônio ativo da tireóide. 
Carinhosamente apelidada de “carne vegetal” por um renomado nutrólogo, devido ao seu grande valor proteico, a castanha-do-pará é ótima para os desnutridos, anêmicos, desmineralizados, com problemas mentais e tuberculosos. É um alimento que não deve faltar na alimentação das crianças, gestantes e lactantes.
Por não ser de fácil digestão, é aconselhado que se mastigue a castanha-do-pará muito bem, e não exagerar no consumo; é recomendado a quantidade máxima de 2 castanhas por dia.
Nós da Natural Sem Glúten usamos esta semente nutritiva como um dos ingredientes do Risoto de Shiitake e Castanha-do-pará, que é vegano!

Fontes:


quarta-feira, 17 de outubro de 2012

Farinha de Maracujá


A farinha é feita a partir da casca de maracujá, que é rica em fibras solúveis e insolúveis. O maracujá é desidratado e posteriormente triturado até virar uma farinha. Você pode encontrar a farinha já pronta nas gôndolas de alguns supermercados, como também em cápsulas em farmácias e lojas especializadas. Para fazer a farinha de maracujá não tem segredo, olhe esta receitinha que encontramos no site M. De Mulher:

Farinha de maracujá caseira

Ingredientes:
6 maracujás

Modo de fazer:
1. Ponha as frutas de molho por 15 minutos em 1 litro de água com 1 colher (sopa) de água sanitária. Depois, lave-as em água corrente e retire as polpas (aproveitando-as para fazer um delicioso suco).
2. Corte as cascas em tiras e leve ao forno médio por meia hora.
3. Após esfriar, bata no liquidificador até virar farinha. Peneire e guarde. Consuma em três meses.

Muitas pessoas que adicionaram a farinha de maracujá em sua dieta alimentar adoraram, pois houve perdas significativas de peso sem uma alteração brusca no hábito alimentar. Isso foi pesquisado e aprovado por cientistas das universidades Federal e Estadual da Paraíba e pela UFRJ. No estudo, 19 mulheres consumiram 30g (o que equivale à 1 colher de sopa cheia) do produto diariamente por dois meses, o resultado final foi que cada uma perdeu quase 2 kg.A farinha de maracujá contém uma fibra solúvel chamada pectina, que forma um gel no organismo que impede a absorção de gorduras que foram ingeridas; essa mesma substância é responsável por nos dar aquela sensação de saciedade. Além da pectina encontramos cálcio, ferro, fósforo e vitamina B3.
O cálcio auxilia no desenvolvimento ósseo e dentário, o ferro dá energia e disposição para o dia a dia, o fósforo é responsável pela renovação celular e a vitamina B3 por transformar alimentos em energia. Outros benefícios que podemos ter através destas fibras são a regulamentação do intestino, evitar a prisão de ventre, diminuir a taxa de açúcar no sangue, controlar colesterol, desintoxicar o organismo, e ainda prevenir alguns tipos de câncer. 
A farinha de maracujá pode ser usada tanto em receitas salgadas (como salada, tortas e sopas), quanto doces (sucos, vitaminas e bolo). Nós da Natural Sem Glúten temos a farinha de maracujá como ingrediente do saboroso Escondidinho Agridoce de Abóbora com Avocado!

Fontes:
http://mdemulher.abril.com.br/dieta/reportagem/dietas/farinha-maracuja-me-fez-secar-20-kg-527462.shtml 
http://dietaspramim.blogspot.com.br/2010/08/dieta-da-farinha-de-maracuja-seca.html 
http://www.blogbrasil.com.br/conheca-os-beneficios-da-farinha-de-maracuja/

sábado, 13 de outubro de 2012

A pimenta vermelha faz bem!


A pimenta é um ingrediente conhecido e usado no mundo inteiro. Muitos pratos mexicanos, coreanos, indianos são bastante apimentados. Aqui no Brasil, as espécies mais conhecidas são dedo-de-moça, malagueta e do reino, e a região que mais consome pimenta é o nordeste.
Na pimenta vermelha se encontra a capsaicina, princípio ativo que dá aquele gostinho ardido; quanto mais picante, mais capsaicina. A capsaicina é responsável por aumentar o apetite, dissolver coágulos sanguíneos, tem efeito anti-inflamatório, antioxidante, e ajuda na prevenção de doenças cardiovasculares. Ajuda também a aliviar dores de cabeça, controlar níveis de glicose no sangue, e aumentar a capacidade pulmonar.
A pimenta é rica em vitaminas, entre elas A e C; e minerais, como cálcio e ferro. Previne o câncer, devido às vitaminas. É bom para a visão, graças a vitamina A. Ajuda a prevenir doenças como gripe, pois auxilia no sistema imunológico. É bom para a anemia, devido ao ferro. Ajuda a fortalecer os ossos e dentes graças ao cálcio.
Ajuda a reduzir o colesterol, a glicose e o risco de infartos; e é analgésica e anti-inflamatória. É conhecida também por estimular o apetite. O efeito quente que gera no estômago acelera o metabolismo, gastando mais energia, ajudando a emagrecer.
Uma pesquisa feita pela Faculdade de Nutrição da PUC-RS, comprovou que a pimenta vermelha reduz o risco de doenças cardiovasculares, a maior causa de mortes no Brasil.
A pimenta não é indicada para pessoas com problemas no esôfago, estômago e intestino, pois irrita a mucosa destes. Ela também não é boa para pessoas com intestino preso e hemorróidas. Quanto a auxiliar no câncer, com relação às pessoas que fumam e bebem muito ela pode ter um efeito contrário. Tome cuidado ao manipular pimentas para não levar as mãos aos olhos, pois será extremamente irritante. Como nada em grandes quantidades faz bem, evite consumir pimenta em excesso pois pode causar hipertensão e suor.
A pimenta pode ser usada como tempero e aromatizadora de pratos salgados, como carnes, massas, sopas, feijão, e até mesmo em doces como geleias e chocolates. Nós, da Natural Sem Glúten, temos o Escondidinho Sabor Mexicano, com a pimenta usada como tempero na medida certa!

Fontes:
http://www.saudecomciencia.com/2009/03/pimenta-propriedades-medicinais.html
http://natural.enternauta.com.br/plantas-medicinais/pimenta-dedo-de-moca-propriedades-medicinais/
http://saude.terra.com.br/dietas/pimenta-vermelha-ajuda-a-suprimir-apetite-e-queimar-calorias,ff988c3d10f27310VgnCLD100000bbcceb0aRCRD.html
http://www.guiagratisbrasil.com/os-beneficios-da-pimenta-vermelha/

segunda-feira, 8 de outubro de 2012

Quinoa

A Quinoa é uma planta nativa da América do Sul, cujo grão, conhecido pelo mesmo nome, é muito utilizado na região. É cultivada há cerca de 8 mil anos, onde houve uma pausa na época da colonização europeia (os europeus a substituíram por outras plantas que produziam grãos, como o trigo). Pode ser um bom substituto para o trigo na produção de farinha, e para a soja, na produção de óleo. Seu uso está cada vez mais popular de tempos para cá, sendo um grão muito utilizado por celíacos (sim, a quinoa não tem glúten!!), vegetarianos e veganos, devido à grande quantidade de proteína, e adeptos da alimentação saudável.
No Brasil, a quinoa é cultivada como cultura de verão nas entressafras, é bastante resistente à pragas e doenças, por não serem nativas. Porém a maior parte da quinoa consumida aqui é importada, sobretudo da Bolívia. A quinoa pode ser encontrada em forma de grãos, flocos e farinha.O grão de quinoa é um alimento que vem ganhando bastante espaço na mesa e no gosto do brasileiro, pois possui bastantes nutrientes, e em quantidades ideais, como proteínas, carboidratos, ferro, fósforo, cálcio, magnésio, manganês e fibras. Contém também grande quantidade de vitaminas (B1, B2, B3, B6, C e E), inclusive contém mais lisina que a soja, milho, trigo e leite, responsável pelo crescimento em crianças e jovens, e também na absorção de cálcio por idosos. Na quinoa pode-se encontrar também fitoestrogênios, substâncias naturais que imitam o estrogênio (hormônio feminino), combatendo a TPM e auxiliando na menopausa.
Por ser rica em fibras, a quinoa da sensação de saciedade, evitando que a gente coma mais que o necessário, como também ajuda a regular o intestino. É conhecida também por retardar o envelhecimento, auxiliar no combate ao colesterol, e à problemas do coração, anemia, problemas urinários e no fígado. Ajuda na prevenção de doenças como a osteoporose, câncer de mama. E é bom para memória, crescimento e imunidade.
A quinoa pode ser usada em massas, mingaus e biscoitos (preferencialmente quando em formato de farinha); em sucos, iogurtes e vitaminas em formato de flocos), em saladas e sopas (no formato de grãos). O grão da quinoa pode ser cozido em menos de 15 minutos e já está pronto para o consumo, sendo ótimo para nossa rotina corrida, pois o preparo é rápido e é cheio de nutrientes. As folhas da planta podem ser também consumidas, principalmente cozidas como espinafre.
Nós, da Natural Sem Glúten, usamos a quinoa em alguns de nossos deliciosos pratos, como o Escondidinho Mix de Cogumelos, Escondidinho de Alho Poró e o Escondidinho sabor Mexicano Suave.

Fontes:

segunda-feira, 1 de outubro de 2012

A chia


A chia, cujo nome original é Salvia Hispanica, é uma semente de origem mexicana, cada vez mais popular devido à sua capacidade de eliminar aquelas gordurinhas indesejadas. A semente possui formato oval, cerca de 2 mm de diâmetro, e podem ser brancas ou pretas. É bastante comparada à linhaça, tendo até mesmo mais nutrientes que ela, como fibras, ômega 3, cálcio, fósforo e magnésio. E o melhor: não precisa ser triturada! A chia pode ser encontrada como semente, farinha e óleo (o menos indicado, pois perde algumas das qualidade benéficas da semente).
Esta maravilhosa semente ajuda na prevenção de
doenças cardíacas, colesterol alto, diabetes, pressão alta e osteoporose (pois possui bastante cálcio em sua composição), como também o câncer de mama. É também usada no combate à depressão e para controlar a ansiedade, devido ao magnésio, o que ajuda e muito a evitar a gula. Regula o intestino, pois possui grande quantidade de fibras, e tem mais eficiência se aliada ao consumo de bastante água ao longo do dia.
É ótima para a estética também! E é justamente por isso que ela vem sendo bastante divulgada atualmente. Quando consumida, cria uma espécie de gel no estômago, dando sensação de saciedade. A chia também ajuda a acelerar o metabolismo, facilitando, assim, a queima de gordura, sobretudo na parte da barriga. É uma semente rica em ômega 3, sendo um excelente anti-inflamatório, e atua contra as rugas e envelhecimento precoce, como também à celulite.
Mas como tudo além do necessário faz mal, deve-se evitar consumí-la em excesso, pois ela é bastante calórica. Médicos e nutricionistas indicam o consumo de uma colher de sobremesa por dia, antes da refeição, o que equivale à cerca de 25 gramas, que possui 150 calorias. Em vias de comparação, a mesma quantidade de linhaça possui 180 calorias.
Porém, para emagrecer não basta apenas ingerir a chia, é necessário o acompanhamento de médico e nutricionista, como também a prática de exercícios físicos.Para consumir, indica-se diluí-la em um copo de água ou suco na quantidade de 200 ml.
A chia pode ser adicionada à iogurtes, saladas, sopas e pratos diversos também!
Neste link você encontra uma deliciosa receita de pão de chia sem glúten que encontramos:http://dietasgsc.blogspot.com.br/2012/03/pao-de-chia.html

A alergia


A Alergia é uma resposta do sistema imunológico a uma substância, considerada por ele, estranha ao organismo. Pode ser leve, com alguma coceira, ou graves, que podem comprometer órgãos. As alergias podem se originar de diversas fontes, como poeira, toxinas, produtos químicos, medicamentos, insetos, fungos, inclusive à alimentos (como frutas, legumes, grãos, frutos do mar, e também à proteínas, como a presente no leite e no glúten).
O elemento causador da alergia é chamado de alérgeno, e os sintomas alérgicos costumam variar de acordo com a quantidade em que o alérgico foi exposto ao alérgeno. Para descobrir a causa da alergia deve-se ir ao médico e fazer exames de sangue ou testes cutâneos (que consistem em deixar alérgenos em contato com o alérgico). Há também o chamado teste de provocação, em que a pessoa ingere os alérgenos, porém isso deve ser feito sob monitoração médica, e não por conta.
Infelizmente, não existem remédios para prevenir a alergia. Existe tratamento e medicação para inibir as reações e crises, mas a principal medida é afastar o alérgeno do alérgico. As manifestações alérgicas podem surgir na infância mesmo, como também podem aparecer quando a pessoa já for adulta. E os sintomas são diversos: feridas, coceiras, espirros, tosses contínuas, choque anafilático, edemas, falta de ar, queda de cabelo, seborreias, vômito, dor no estômago, diarreia, entre outros.
Cerca de 50 a 70% de alérgicos possuem casos de alergia na família, tanto que existem algumas orientações dadas e para serem aplicadas em recém-nascidos que possuem pais ou irmãos alérgicos. O aleitamento materno no primeiro ano de vida é fundamental, como também a introdução tardia dos alimentos sólidos que têm forte potencial alérgico. É recomendado introduzir alimentos sólidos após o sexto mês de vida, o leite de vaca após um ano de idade e os ovos aos dois anos; quanto ao amendoim, às nozes e ao peixe, é indicado que se introduza somente após o terceiro ano de vida.
Um caso que gera bastante confusão é o relacionado ao leite. Existe uma diferença entre alergia à lactose e intolerância à lactose, pois esta não é considerada uma alergia, e sim uma desordem metabólica onde a pessoa não possui a enzima responsável por digerir a lactose. A pessoa que possui a intolerância à lactose pode ingerir pequenas doses de alimentos que possuam uma mínima quantidade de leite, o que é muito comum nos dias de hoje devido aos alimentos industrializados. O alérgico à proteína do leite não deve ingerir nada com leite e derivados.
A pessoa que possui alergia alimentar deve estar muito atenta ao que come, principalmente quando se alimenta de algo que não preparou ou não saiba a verdadeira origem, pois pode ter havido a manipulação errada, resultando em uma contaminação, como também o uso de ingredientes com alérgenos.
É recomendado aos alérgicos, sobretudo com reações mais graves, que andem com cartões identificando suas alergias e eventuais procedimentos, para caso houver uma contaminação acidental, pessoas desconhecidas e médicos saibam como atuar. Inclusive é de suma importância que o alérgico carregue consigo os medicamentos usados no caso de manifestação alérgica.

Fontes:

quarta-feira, 26 de setembro de 2012

O que é a Dermatite Herpetiforme?

Também conhecida como DH e doença de Dhring-Brocq, é uma doença crônica e benigna, não contagiosa, considerada variante da doença celíaca, e que assim como ela, não tem cura. O portador da DH apresenta lesões na pele, com uma sensação de queimadura e coceira, como também intolerância ao glúten, assim como os celíacos.
A DH pode ocorrer tanto em mulheres como em homens (mais comum), na faixa dos 20 aos 55 anos, e surge, em sua maioria, em pessoas brancas. Para se descobrir a doença é feita uma biópsia de pele retirada próxima a uma área com ferida.
As lesões que surgem são avermelhadas, salientes, contém uma vesícula, ou bolha, e possuem cerca de um cm de diâmetro. Deve-se evitar coçar a ferida, pois uma crosta poderá surgir em seu lugar. A sensação de queimadura da DH é bem característica, e pode ser sentida de 8 a 12 horas antes do surgimento da lesão.
Os cotovelos, os joelhos, a nuca, o couro cabeludo, as orelhas, a parte superior das costas e as nádegas são as áreas mais afetadas. As coceiras têm distribuição uniforme, e as feridas geralmente possuem uma localização simétrica, nos dois lados do corpo. Depois que a coceira e ardor cessam, podem deixar uma coloração amarronzada ou áreas claras, onde a pigmentação já se perdeu.
Quem possui a Dermatite Herpetiforme pode ter ou não sintomas da doença celíaca. A dieta sem o glúten é fundamental para ajudar no controle das feridas, características da doença. Portadores de DH podem ter alterações e danos intestinais semelhantes aos celíacos, porém, tais problemas são menores; normalmente os portadores não apresentam distúrbios intestinais, característica principal da doença celíaca. São poucos os que sofrem com diarreias, cólicas e barriga d´água. Associados a esta doença, pode-se encontrar anemias perniciosas (falta da vitamina B12), doenças ligadas à tireóide, e linfomas intestinais.
O portador da DH deve ter uma dieta livre de glúten, que pode ajudar no quadro da doença, aliviando os problemas na pele, como também aliviar distúrbios intestinais (em quem possui), e ajuda a diminuir o risco da pessoa desenvolver câncer. Há também tratamento com Sulfonas, que diminuem a sensação de queimadura, e amenizam a coceira; porém os benefícios deste medicamento são apenas externos, a sulfona não ajuda com os problemas intestinas.
Pesquisas estão sendo feitas para descobrir cada vez mais sobre a dermatite herpetiforme, a respeito das causas e também procurar aliviar seus portadores.


Fontes:




segunda-feira, 24 de setembro de 2012

Os substitutos


A preocupação de empresas em oferecer produtos livres de glúten cresce cada vez mais. Os celíacos podem encontrar diversos substitutos para alimentos que possuem ingredientes com glúten na composição original. Pode-se encontrar tanto ingredientes, quanto alimentos prontos (como os nossos congelados) livres desta proteína inimiga dos celíacos. Em um post bem completo da Acelbra (link no final do post), que demos uma resumida a respeito dos substitutos para farinha e macarrão, você poderá ver que os celíacos possuem diversas opções sim!

-Para substituir as farinhas e féculas de trigo, aveia, cevada e malte, use:
Arroz: farinha de Arroz, creme de arroz, arrozina, arroz integral em pó, derivados
Milho: fubá, farinha, amido de milho, flocos, canjica e pipoca
Batata: fécula ou farinha
Mandioca: fécula ou farinha (tapioca, polvilho doce ou azedo)

-No lugar do macarrão de sêmola, ou de farinha, use:
Macarrão de cereais: arroz, milho e mandioca

Cuidado, pode até conter glúten no café, por isso fique atento se a embalagem contém o selo ABIC. O mesmo para os achocolatados, procure os que não tem malte na composição, fique de olho na embalagem!
É de suma importância ficar atento a produtos como patês enlatados, embutidos como o salame e salsichas, e também molhos como a maionese, catchup, mostarda e temperos industrializados, que embora não pareçam, em sua maioria, possuem glúten na composição.
Alguns destes condimentos podem ser feitos em casa, procure na internet receitas caseiras, que além de ser mais saudáveis, você sabe o que vai na composição. Dê uma olhadinha nesta mostarda caseira do site Chubby Vegan: http://chubbyvegan.net/receitas/homemade-mustard/ fica deliciosa!
No final da página da Acelbra, você encontrará listas de produtos sem glúten, de grandes empresas. Está tudo muito bem explicadinho e resumido.

Fonte:

domingo, 16 de setembro de 2012

O celíaco e a bebida alcoólica


A cerveja é uma bebida produzida a partir de fermentação de cereais, e portanto contém glúten; a não ser por algumas marcas, que em sua maioria são importadas, e que são próprias para o consumo dos celíacos, pois possuem cerca de 6 ppm de glúten, com o teor alcoólico igual às outras.
Na hora de um happy hour, ao sair com os amigos ou família, se o celíaco quer consumir algo alcoólico, ele possui, sim, mais opções além da cerveja. A aguardente, o espumante, o conhaque, o rum, a tequilla, a vodka, o whisky, o vinho e algumas outras bebidas podem ser consumidas pelos celíacos. De todas as bebidas é ideal optar pelo vinho, que em consumo moderado pode trazer inúmeros benefícios à saúde.
O vinho é uma bebida milenar, e alcoólica, produzida a partir da fermentação do sumo da uva, e possui vários tipos, tais como tinto, branco, rosé, espumantes e vinhos fortificados. E além destes tipos o vinho é dividido em outras categorias, tais como seco, suave, de mesa, etc. É uma bebida que possui vários estudos a cerca de seus benefícios, pois contém inúmeros antioxidades e polifenóis (flavonóides, taninos, catecinas, resveratrol etc), ótimos para o organismo. Os vinhos tintos são melhores, pois têm cerca de 10 vezes mais polifenóis que os vinhos brancos, trazendo mais benefícios para a saúde.
Além de ser uma bebida saborosa, o vinho, ajuda a prevenir o infarto do miocárdio, a isquemia cerebral, ajuda a reduzir o colesterol ruim e aumentar o bom, ajuda a reduzir o risco de adquirir doenças como o Mal de Alzheimer (pois os polifenóis presentes no vinho são responsáveis em evitar o envelhecimento das células cerebrais); é ótimo também para a melhor circulação cerebral, e ajuda a evitar a depressão.
E tem mais benefícios! O vinho reduz a degeneração macular (causa comum de cegueira em idosos), ajuda a prevenir a osteoporose, é bom para anêmicos (pois melhora a absorção de ferro dos alimentos) e para quem possui diabetes do tipo 2; e ajuda no sistema respiratório, digestivo e urinário. Estudos apontam que ajuda a prevenir alguns tipos de câncer, como o linfoma.
Mas cuidado, o vinho quando ingerido em quantidade superior à que o organismo pode metabolizar é tóxico, principalmente para o fígado, cérebro e coração. E além de embriaguez, causa dependência alcoólica, o que não é nada saudável. Infelizmente ingerir o suco de uva não nos traz os mesmos benefícios, pois é com o álcool que o organismo os absorve melhor os polifenóis. Como disse o especialista Jairo Monson de Souza Filho, o único “problema” do vinho é o álcool, mas nada que um consumo moderado não resolva.
E a quantidade?
Segundo o especialista em vinhos, Jairo Monson de Souza Filho, em entrevista ao eBand, a quantidade ideal varia para cada pessoas. Primeiro porque depende de cada organismo, na hora de metabolizar o álcool, e em segundo pois há diferenças entre homens e mulheres. Um homem pode consumir até 300 ml de vinho por dia e o recomendado para as mulheres são 200 ml diários, o que equivale a menos de uma taça por dia.
E que tal um belo vinho para acompanhar nossos deliciosos escondidinhos?
Como tudo na vida, o vinho deve ser consumido com moderação, para ter seus benefícios melhor aproveitados pelo nosso organismo. Bom apetite!

Fontes:

quinta-feira, 13 de setembro de 2012

As crianças e a doença celíaca


Muitas coisas são difíceis de explicar as crianças, e esta doença com a dieta restrita também é. É complicado dizer que ela não pode comer o pão, o bolo, a bolacha, enquanto a outra criança come.
Primeiramente é muito importante que se explique corretamente a doença e que ela tome as precauções necessárias quando estiver distante de você. Ensine-o a ler rótulos, ou pedir ajuda para isso, como também ensiná-lo o que pode comer, e também recusar comida oferecida sem procedência certa.
É necessário que se tome algumas providências na escola e em passeios na casa de amiguinhos. Por exemplo, antes da criança ir à uma festa, converse com a mãe do aniversariante, perguntando o que será servido, se possível pergunte se pode ser servido algo sem glúten e sem risco de contaminação cruzada. Caso isso não for possível, alimente-o antes da festa, ou faça uma “marmitinha” especial e bem gostosa para seu filho.
Deixe avisado na escola sobre a dieta restrita de seu filho, para tomarem cuidado na hora de servir a merenda ou o lanche. Uma observação importante: servir somente a salsicha ou o hambúrguer, ou mesmo o recheio do lanche, de nada adianta, pois estes ao entrarem em contato com o pão ou massa já estão contaminados.
Deve-se ter cuidado até mesmo na hora da brincadeira. Massinhas de modelar e tintas caseiras costumam ter glúten em sua composição. Cuidado, poderá haver alguma aula em que eles manipulem alimentos com glúten, uma aula de culinária, e a criança se contaminar.
Neste link, você pode encontrar uma cartilha infantil e uma história em quadrinhos sobre a doença, como também algumas receitas gostosas bem fáceis de se fazer, e sem glúten! http://www.riosemgluten.com/espaco_infantil.htm
Neste outro link http://e-groups.unb.br/fm/celiacos/, você pode encontrar também uma outra historinha, é só ir na barra de opções da página, que fica na esquerda e clicar em “Especial para as crianças”. A história chama “A doença celíaca vista por seus protagonistas”.
O importante tratar a doença com naturalidade, faça seu filho se sentir especial, um herói, por estar vencendo diariamente esta doença.

Dicas para celíacos que vão viajar


Antigamente, para os celíacos, viagens longas em aviões e cruzeiros eram complicadas por causa da comida servida. Muitas vezes não se tinha a preocupação em servir algo para pessoas com alergia ao glúten, como também, em muitas vezes não se tinha o devido cuidado com o manejamento do alimento.
Neste post reunimos algumas dicas do site Vida Sem Glúten e Alergias, de como agir em determinadas situações.
De tempos para cá, companhias aéreas e de cruzeiros vêm melhorando suas opções sem glúten, sem lactose e oferecendo refeições especiais para pessoas com diversos tipos de alergias ou dietas restritas, como vegetarianos e veganos, diabéticos, kosher, hipertensos, etc.
Porém, é importante que se avise antes do embarque sobre sua restrição alimentar, para que a companhia ou agência tomem melhores providências. Na hora de fazer a reserva, dê preferência ao telefone, pois pode ser melhor discutida a questão da restrição alimentar; e se possível, na hora do check-in ressalte a importância da situação.
Como tudo nem sempre são mil maravilhas, leve um pouco de comida para emergência, dê preferência aos alimentos fáceis, como bolacha e pão sem glúten. Alimentos com caldo ou que necessitem de aquecimento costumam ser recusados na hora do embarque em aviões. Peça também os menus disponíveis pela companhia em questão.
Ao embarcar em cruzeiros, procure o maitre e entregue a ele a solicitação de dieta especial ( que deve ser feita na reserva, fique atento!) e peça para que ele avise ao chef e aos garçons responsáveis, para que se preocupem além da refeição, como também com a contaminação cruzada.
Infelizmente, mesmo com toda a atenção, pode haver uma contaminação cruzada, não se pode garantir que sua alimentação na viagem seja 100% livre de glúten, por isso é importante se precaver levando consigo remédios de costume, com atestado médico para poder embarcar com eles.
Boa viagem!