segunda-feira, 1 de outubro de 2012

A alergia


A Alergia é uma resposta do sistema imunológico a uma substância, considerada por ele, estranha ao organismo. Pode ser leve, com alguma coceira, ou graves, que podem comprometer órgãos. As alergias podem se originar de diversas fontes, como poeira, toxinas, produtos químicos, medicamentos, insetos, fungos, inclusive à alimentos (como frutas, legumes, grãos, frutos do mar, e também à proteínas, como a presente no leite e no glúten).
O elemento causador da alergia é chamado de alérgeno, e os sintomas alérgicos costumam variar de acordo com a quantidade em que o alérgico foi exposto ao alérgeno. Para descobrir a causa da alergia deve-se ir ao médico e fazer exames de sangue ou testes cutâneos (que consistem em deixar alérgenos em contato com o alérgico). Há também o chamado teste de provocação, em que a pessoa ingere os alérgenos, porém isso deve ser feito sob monitoração médica, e não por conta.
Infelizmente, não existem remédios para prevenir a alergia. Existe tratamento e medicação para inibir as reações e crises, mas a principal medida é afastar o alérgeno do alérgico. As manifestações alérgicas podem surgir na infância mesmo, como também podem aparecer quando a pessoa já for adulta. E os sintomas são diversos: feridas, coceiras, espirros, tosses contínuas, choque anafilático, edemas, falta de ar, queda de cabelo, seborreias, vômito, dor no estômago, diarreia, entre outros.
Cerca de 50 a 70% de alérgicos possuem casos de alergia na família, tanto que existem algumas orientações dadas e para serem aplicadas em recém-nascidos que possuem pais ou irmãos alérgicos. O aleitamento materno no primeiro ano de vida é fundamental, como também a introdução tardia dos alimentos sólidos que têm forte potencial alérgico. É recomendado introduzir alimentos sólidos após o sexto mês de vida, o leite de vaca após um ano de idade e os ovos aos dois anos; quanto ao amendoim, às nozes e ao peixe, é indicado que se introduza somente após o terceiro ano de vida.
Um caso que gera bastante confusão é o relacionado ao leite. Existe uma diferença entre alergia à lactose e intolerância à lactose, pois esta não é considerada uma alergia, e sim uma desordem metabólica onde a pessoa não possui a enzima responsável por digerir a lactose. A pessoa que possui a intolerância à lactose pode ingerir pequenas doses de alimentos que possuam uma mínima quantidade de leite, o que é muito comum nos dias de hoje devido aos alimentos industrializados. O alérgico à proteína do leite não deve ingerir nada com leite e derivados.
A pessoa que possui alergia alimentar deve estar muito atenta ao que come, principalmente quando se alimenta de algo que não preparou ou não saiba a verdadeira origem, pois pode ter havido a manipulação errada, resultando em uma contaminação, como também o uso de ingredientes com alérgenos.
É recomendado aos alérgicos, sobretudo com reações mais graves, que andem com cartões identificando suas alergias e eventuais procedimentos, para caso houver uma contaminação acidental, pessoas desconhecidas e médicos saibam como atuar. Inclusive é de suma importância que o alérgico carregue consigo os medicamentos usados no caso de manifestação alérgica.

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