A
Alergia é uma resposta
do sistema imunológico a
uma substância, considerada por ele, estranha ao organismo. Pode ser
leve, com alguma coceira, ou graves, que podem comprometer órgãos.
As alergias podem se originar de diversas fontes, como poeira,
toxinas, produtos químicos, medicamentos, insetos, fungos, inclusive
à alimentos (como frutas, legumes, grãos, frutos do mar, e também
à proteínas, como a presente no leite e no glúten).
O
elemento causador da alergia é chamado de alérgeno, e os sintomas
alérgicos costumam variar de acordo com a quantidade em que o
alérgico foi exposto ao alérgeno. Para descobrir a causa da alergia
deve-se ir ao médico e fazer exames de sangue ou testes cutâneos
(que consistem em deixar alérgenos em contato com o alérgico). Há
também o chamado teste de provocação, em que a pessoa ingere os
alérgenos, porém isso deve ser feito sob monitoração médica, e
não por conta.
Infelizmente,
não existem remédios para prevenir a alergia. Existe tratamento e
medicação para inibir as reações e crises, mas a principal medida
é afastar o alérgeno do alérgico. As manifestações alérgicas
podem surgir na infância mesmo, como também podem aparecer quando a
pessoa já for adulta. E os sintomas são diversos: feridas,
coceiras, espirros, tosses contínuas, choque anafilático, edemas,
falta de ar, queda de cabelo, seborreias, vômito, dor no estômago,
diarreia, entre outros.
Cerca
de 50 a 70% de alérgicos possuem casos de alergia na família, tanto
que existem algumas orientações dadas e para serem aplicadas em
recém-nascidos que possuem pais ou irmãos alérgicos. O aleitamento
materno no primeiro ano de vida é fundamental, como também a
introdução tardia dos alimentos sólidos que têm forte potencial
alérgico. É recomendado introduzir alimentos sólidos após o sexto
mês de vida, o leite de vaca após um ano de idade e os ovos aos
dois anos; quanto ao amendoim, às nozes e ao peixe, é indicado que
se introduza somente após o terceiro ano de vida.
Um
caso que gera bastante confusão é o relacionado ao leite. Existe
uma diferença entre alergia à lactose e intolerância à lactose,
pois esta não é considerada uma alergia, e sim uma desordem
metabólica onde a pessoa não possui a enzima responsável por
digerir a lactose. A pessoa que possui a intolerância à lactose
pode ingerir pequenas doses de alimentos que possuam uma mínima
quantidade de leite, o que é muito comum nos dias de hoje devido aos
alimentos industrializados. O alérgico à proteína do leite não
deve ingerir nada com leite e derivados.
A pessoa que possui alergia alimentar deve estar muito atenta ao que come, principalmente quando se alimenta de algo que não preparou ou não saiba a verdadeira origem, pois pode ter havido a manipulação errada, resultando em uma contaminação, como também o uso de ingredientes com alérgenos.
A pessoa que possui alergia alimentar deve estar muito atenta ao que come, principalmente quando se alimenta de algo que não preparou ou não saiba a verdadeira origem, pois pode ter havido a manipulação errada, resultando em uma contaminação, como também o uso de ingredientes com alérgenos.
É
recomendado aos alérgicos, sobretudo com reações mais graves, que
andem com cartões identificando suas alergias e eventuais
procedimentos, para caso houver uma contaminação acidental, pessoas
desconhecidas e médicos saibam como atuar. Inclusive é de suma
importância que o alérgico carregue consigo os medicamentos usados
no caso de manifestação alérgica.
Fontes:
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